ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

sexta-feira, 14 de março de 2014

SUBCOMANDANTE DE UPP É MORTO DURANTE PATRULHA

JORNAL EXTRA 14/03/2014


Subcomandante da UPP Vila Cruzeiro é morto durante patrulha

Subcomandante Acácio, morto na Vila Cruzeiro


O subcomandante da UPP Vila Cruzeiro Leidson Acácio Alves Silva, 27 anos, morreu depois de ser baleado na testa durante patrulhamento na Rua 10, no Parque Proletário. Segundo informações de PMs da guarnição do policial, cerca de 20 bandidos realizaram o ataque por volta das 22h30m. Pouco depois, a base da UPP Parque Proletário foi alvo de disparos.

Acácio havia chegado à unidade há três meses. Ele foi encaminhado para o Hospital estadual Getúlio Vargas, onde ainda chegou com vida, mas não resistiu ao ferimento.

O policial, aspirante a oficial, era casado e tinha se formado na Polícia Militar no dia 1º de dezembro de 2013.

Terrorismo, diz Beltrame

Em entrevista coletiva na manhã de ontem, o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, afirmou que o programa das UPPs não está ameaçado e garantiu que os problemas se restringem a apenas duas comunidades nas quais há ataques a PMs. O secretário admitiu ainda que há dificuldades nas outras favelas pacificadas, mas que são ligadas à questão estrutural dessas localidades. Beltrame ainda classificou de terrorismo os ataques às UPPs e afirmou que não vai admitir a morte de PMs:

— Não temos uma ameaça ao programa. Temos alguns problemas em duas áreas, que são as mais populosas, com mais de 100 mil habitantes. São problemas difíceis de responder por causa da topografia e tirania dos traficantes, que agem com terror em cima dos policiais — disse. — Em lugares maiores, nosso problema foi ousar. Nós entramos em verdadeiras megalópoles do crime.

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