ZERO HORA 20 de março de 2014 | N° 17738
MAURICIO TONETTO
MUDANÇA DE COMANDO
Os quatro desafios do novo chefe de Polícia. O delegado Guilherme Wondracek pretende trabalhar com órgãos federais de inteligência durante a Copa
À frente de quase 6 mil servidores, o novo chefe da Polícia Civil, delegado Guilherme Wondracek, 47 anos, tem ao menos quatro importantes desafios a partir de hoje, quanto toma posse no lugar de Ranolfo Vieira Junior, que deixa o cargo para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa pelo PTB. O primeiro deles é mostrar que o Rio Grande do Sul tem condições de receber milhares de turistas e garantir que eles circulem pelas ruas, gastem dinheiro e se divirtam com segurança durante a Copa do Mundo.
De acordo com Wondracek, a polícia trabalhará integrada com Exército, Polícia Federal, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Brigada Militar e Polícia Rodoviária Federal para investigar vândalos e assaltantes e limitar a atuação deles em manifestações durante a Copa:
–A polícia já está se preparando junto aos outros organismos de segurança e inteligência para fazer uma Copa tranquila. O grande número de pessoas de fora, com dinheiro, vai aguçar a vontade dos que vivem disso.
Os demais desafios são velhos conhecidos dos gaúchos e preocupam de diferentes formas: corrupção pública, roubo de veículos e homicídios. No primeiro, o caminho apontado por Wondracek é o investimento em um laboratório de investigação contra a lavagem de dinheiro, com equipe própria. Investigação, aliás, que foi uma das principais marcas de sua gestão na direção do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e deve balizar as ações na Chefia de Polícia durante seu comando. Os outros crimes serão atacados com o incremento de 700 novos policiais aprovados em concurso e ajustes pontuais em delegacias. Ainda não há data para a nomeação.
– Nosso objetivo é usar a ferramenta (laboratório) com inteligência para dar um suporte à investigação cotidiana, que é o que estou acostumado a fazer. Queremos combater sobremaneira também o roubo de veículos, que é uma chaga que nas grandes cidades e no Interior. É uma coisa que assusta a todos nós. Há um estudo que mostra que 89% dos furtos e roubos de veículos se concentram em pouco mais de 20 cidades. Elas serão o foco.
MUDANÇA DE COMANDO
Os quatro desafios do novo chefe de Polícia. O delegado Guilherme Wondracek pretende trabalhar com órgãos federais de inteligência durante a Copa
À frente de quase 6 mil servidores, o novo chefe da Polícia Civil, delegado Guilherme Wondracek, 47 anos, tem ao menos quatro importantes desafios a partir de hoje, quanto toma posse no lugar de Ranolfo Vieira Junior, que deixa o cargo para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa pelo PTB. O primeiro deles é mostrar que o Rio Grande do Sul tem condições de receber milhares de turistas e garantir que eles circulem pelas ruas, gastem dinheiro e se divirtam com segurança durante a Copa do Mundo.
De acordo com Wondracek, a polícia trabalhará integrada com Exército, Polícia Federal, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Brigada Militar e Polícia Rodoviária Federal para investigar vândalos e assaltantes e limitar a atuação deles em manifestações durante a Copa:
–A polícia já está se preparando junto aos outros organismos de segurança e inteligência para fazer uma Copa tranquila. O grande número de pessoas de fora, com dinheiro, vai aguçar a vontade dos que vivem disso.
Os demais desafios são velhos conhecidos dos gaúchos e preocupam de diferentes formas: corrupção pública, roubo de veículos e homicídios. No primeiro, o caminho apontado por Wondracek é o investimento em um laboratório de investigação contra a lavagem de dinheiro, com equipe própria. Investigação, aliás, que foi uma das principais marcas de sua gestão na direção do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e deve balizar as ações na Chefia de Polícia durante seu comando. Os outros crimes serão atacados com o incremento de 700 novos policiais aprovados em concurso e ajustes pontuais em delegacias. Ainda não há data para a nomeação.
– Nosso objetivo é usar a ferramenta (laboratório) com inteligência para dar um suporte à investigação cotidiana, que é o que estou acostumado a fazer. Queremos combater sobremaneira também o roubo de veículos, que é uma chaga que nas grandes cidades e no Interior. É uma coisa que assusta a todos nós. Há um estudo que mostra que 89% dos furtos e roubos de veículos se concentram em pouco mais de 20 cidades. Elas serão o foco.
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