ZERO HORA 29/03/2014 | 10h40
Brigada investiga policiais do 1º BPM. Soldados e oficiais podem ter participação em vários crimes na Zona Sul da Capital
Brigada investiga policiais do 1º BPM. Soldados e oficiais podem ter participação em vários crimes na Zona Sul da Capital
Renato Gava
Soldados investigados por roubo, usurpação de bens de traficantes e outros crimes. Oficiais que afrouxam a condução de procedimentos administrativos. O 1º BPM, responsável por boa parte da Zona Sul da Capital, passa por uma crise. O capitão que investiga os casos (são pelo menos quatro) recebeu ameaças de morte, supostamente, de colegas de farda.
As ocorrências são graves, e o Comando de Policiamento da Capital (CPC) resolveu assumir parte das investigações.
- O capitão realmente recebeu ameaças. Providências de proteção foram feitas. Estou abrindo inquérito, e o pessoal da seção de feitos especiais está fazendo averiguações - disse o responsável pelo CPC, coronel João Diniz Godoi.
Conselho para usar colete
Oficialmente, o capitão foi aconselhado a usar colete à prova de balas o tempo todo. Embora o CPC não confirme (por motivos de segurança), fora do quartel o oficial estaria sendo escoltado.
O caso mais grave, que teria provocado as ameaças, foi em 13 de janeiro. Uma guarnição pegou um adolescente e um adulto, por tráfico e porte ilegal de arma. Levou o garoto ao Deca e seguiu para a 2ª DPPA. No caminho, misteriosamente, o preso fugiu da viatura.
O capitão, cujo nome está sendo preservado pelo comando, considerou haver demora na investigação e levou o caso ao CPC. O CPC investiga o sumiço do preso da viatura.
- Realmente teve um preso que fugiu e isso está mal explicado. Estou conduzindo a investigação, mas o sigilo é fundamental - afirmou o coronel Godoi.
O oficial admite estar acompanhando outras questões referentes ao 1º BPM:
- Quando se começa a apurar algumas coisas, outras vêm à tona.
Os policiais suspeitos podem ser levados à Justiça Militar. A pena vai de suspensão à exclusão da BM. Depois, podem responder na Justiça comum.
Algumas denúncias
- Um soldado foi preso em flagrante após subtrair a arma de um suspeito, que acabou sendo solto na abordagem.
- Outro PM estaria envolvido com crimes de roubo e extorsão, inclusive respondendo a dois processos na Justiça Militar.
- No mês passado, foi cumprido um mandado de busca e apreensão no alojamento do Pelotão de Operações Especiais (Poe) do 1º BPM. Em um dos armários, foi encontrada uma réplica de uma pistola calibre 9mm, além de munição de fuzil.
Soldados investigados por roubo, usurpação de bens de traficantes e outros crimes. Oficiais que afrouxam a condução de procedimentos administrativos. O 1º BPM, responsável por boa parte da Zona Sul da Capital, passa por uma crise. O capitão que investiga os casos (são pelo menos quatro) recebeu ameaças de morte, supostamente, de colegas de farda.
As ocorrências são graves, e o Comando de Policiamento da Capital (CPC) resolveu assumir parte das investigações.
- O capitão realmente recebeu ameaças. Providências de proteção foram feitas. Estou abrindo inquérito, e o pessoal da seção de feitos especiais está fazendo averiguações - disse o responsável pelo CPC, coronel João Diniz Godoi.
Conselho para usar colete
Oficialmente, o capitão foi aconselhado a usar colete à prova de balas o tempo todo. Embora o CPC não confirme (por motivos de segurança), fora do quartel o oficial estaria sendo escoltado.
O caso mais grave, que teria provocado as ameaças, foi em 13 de janeiro. Uma guarnição pegou um adolescente e um adulto, por tráfico e porte ilegal de arma. Levou o garoto ao Deca e seguiu para a 2ª DPPA. No caminho, misteriosamente, o preso fugiu da viatura.
O capitão, cujo nome está sendo preservado pelo comando, considerou haver demora na investigação e levou o caso ao CPC. O CPC investiga o sumiço do preso da viatura.
- Realmente teve um preso que fugiu e isso está mal explicado. Estou conduzindo a investigação, mas o sigilo é fundamental - afirmou o coronel Godoi.
O oficial admite estar acompanhando outras questões referentes ao 1º BPM:
- Quando se começa a apurar algumas coisas, outras vêm à tona.
Os policiais suspeitos podem ser levados à Justiça Militar. A pena vai de suspensão à exclusão da BM. Depois, podem responder na Justiça comum.
Algumas denúncias
- Um soldado foi preso em flagrante após subtrair a arma de um suspeito, que acabou sendo solto na abordagem.
- Outro PM estaria envolvido com crimes de roubo e extorsão, inclusive respondendo a dois processos na Justiça Militar.
- No mês passado, foi cumprido um mandado de busca e apreensão no alojamento do Pelotão de Operações Especiais (Poe) do 1º BPM. Em um dos armários, foi encontrada uma réplica de uma pistola calibre 9mm, além de munição de fuzil.
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