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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

OCORRÊNCIA DE TRÂNSITO TERMINA EM TIROS E CAPOTAGEM DE VIATURA POLICIAL

CONFUSÃO NO NORTE. Ocorrência de trânsito termina em tiros - MARIELISE FERREIRA, ZERO HORA 10/02/2012

O atendimento a uma ocorrência de direção perigosa terminou em enfrentamento entre supostos infratores e policiais militares e na capotagem da viatura da Brigada Militar, em Passo Fundo.

Ocaso teria ocorrido na noite de domingo a uma quadra da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento, onde o motorista Deividi Pires, 22 anos, havia sido apresentado por direção perigosa com uma motocicleta. Após a ocorrência, ele deixou o local de carona com o caminhoneiro Everton Luís Dal Piazze, 31 anos, que dirigia um Corolla.

Conforme o registro feito pelos PMs, Piazze teria feito um cavalinho de pau em frente à viatura, teria tentado atropelar os policiais e disparado três tiros contra eles, que revidaram. Após uma perseguição, os policiais conseguiram prender Piazze e Pires, que havia sido atingido por um tiro no ombro. A caminho do hospital, a viatura acabou capotando ao não vencer uma curva.

As armas não foram localizadas. Dentro do Corolla, conforme a ocorrência, os policiais teriam encontrado quatro cartuchos intactos de revólver calibre 38 e três cartuchos já deflagrados de calibre .380. Pires e Piazze foram levados ao Presídio Regional de Passo Fundo. Os dois negaram os crimes em depoimento. Ainda não foi realizada perícia na viatura da Brigada Militar.


Contrapontos

O que diz Eliandro Truccolo, advogado de Everton Luís Dal Piazze: - “Meu cliente foi à DPPA para dar uma carona ao amigo. Eles não fizeram disparos de arma de fogo e nem mesmo houve manobra que indicasse direção perigosa. O que existe é uma animosidade entre meu cliente e um dos policiais. Meu cliente fugiu após os policiais terem disparado contra o carro, por temer pela própria vida”.

O que diz Antoninha Pires, mãe de Deividi Pires: - “Esta situação foi um absurdo, meu filho não tem arma, nunca teve, tanto que fizeram os exames para mostrar que não tinha pólvora nas mãos. Meu filho é vítima, ficou ferido primeiro com o tiro e depois com a capotagem da viatura policial”.

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