A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
CRACOLÂNDIA - 82% APROVAM AÇÃO POLICIAL
Polícia na cracolândia é aprovada por 82% em SP - FOLHA DE SÃO PAULO - 29/01/2012 - 06h00
A operação da Polícia Militar para combater o tráfico e o consumo de drogas na cracolândia, no centro de São Paulo, tem o apoio de 82%dos moradores da cidade, mostra a pesquisa Datafolha na reportagem de Vaguinaldo Marinheiro na Folha deste domingo. A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
São 72% os que dão no mínimo nota 6 para a intervenção, iniciada no dia 3, semanas depois de o governo federal (PT) lançar seu plano nacional anticrack.
Conduzida pelos governos municipal (PSD) e estadual (PSDB), a ação está no centro do debate entre pré-candidatos a prefeito de SP.
Há críticas de que tanto a PM colocada nas ruas de forma apressada quanto o plano federal têm motivação eleitoral. PT e PSDB, em especial, gostariam de usar a ação na campanha deste ano.
Apesar da disputa, a PM na cracolândia tem apoio tanto dos que preferem o PT (83%) quanto dos simpatizantes do PSDB (90%).
Para estudiosos, o resultado reflete a demanda por uma polícia mais forte e atuante, mas é preciso atenção contra abusos.
Nota: Matéria indicada via email pelo Cel Ref José Macedo
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