ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

segunda-feira, 28 de março de 2011

FALTAM POLICIAIS NAS RODOVIAS FEDERAIS DO RS

Sindicato PRF do RS denuncia falta de policiais no Estado.



Isto que o Sindicato de PRF denuncia pode ser comprovado diariamente por quem trafega nas rodovias federais brasileiras. Apesar de bem pagos e com viaturas novas, agentes policiais em número insuficiente têm responsabilidade de policiar longas, extensas e perigosas rodovias federais. As blitz são reduzidas e a insegurança dos agentes é constante pela dificuldade do apoio entre os departamentos, sempre distantes uns dos outros. Além disto, a PRF, por ser uma corporação da União, deve sofrer com a falta de ligações e informações com as polícias estaduais, dependendo mais da polícia federal.

Por ser uma polícia ostensiva bem paga voltado ao trânsito e que está ocupando um espaço de responsabilidade da polícia estadual, violando princípios federativos da autonomia territorial, acredito que a PRF está sendo muito mal empregada.

Defendo a transformação da PRF em Polícia Nacional de Fronteira, remanejando seus recursos e capacidades para as linhas de fronteiras, hoje abertas ao tráfico de armas, drogas, pessoas e animais, além do contrabando, descaminho e passagem de valores não declarados. As rodovias federais passariam para o controle e fiscalização das polícias estaduais, em especial para o segmento rodoviário da Polícia Militar do Estado, melhorando a capacidade operativa, as ligações, as informações, a prevenção e a repressão dos crimes e infrações.

Nas linhas de fronteiras, os agentes da PRF poderiam controlar, fiscalizar e executar o patrulhamento permanente (algo ausente nos dias de hoje) como agentes de fronteira, recebendo o apoio imediato da PF e das Forças Armadas por se tratar de área de responsabilidade da União, contribuindo para solucionar um dos maiores problemas de ordem pública enfrentados pelo Brasil e uma dar maiores aberrações do nosso regime federativo de República.

Quanto aos casos de corrupção, omissões, prevaricações, ausência e descaso, estes podem ser sanados com a mudança de finalidade, atribuição, recrutamento, formação, treinamento, controle e corregedoria com expulsão imediata e exemplar daqueles que forem flagrados em crimes e que não merecerem integrar uma corporação essencial e de elite nas fronteiras e para o sistema de preservação da ordem pública.

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