ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

quarta-feira, 23 de março de 2011

COFRES RASPADOS - REDE VULNERÁVEL POR FALTA DE LICENÇA ANTIVIRUS.

COFRES RASPADOS. Sem antivírus, computadores da Polícia Civil estão vulneráveis. A rede de computadores da Polícia Civil, que abriga dados confidenciais de milhões de gaúchos, opera sem antivírus desde o final do ano passado. ZERO HORA 23/03/2011

Em dezembro, quando expirou a licença do antivírus McAfee – um dos mais eficientes do mercado, utilizado por corporações públicas e privadas, capaz de impedir infecções de computadores e reduzir a ação de hackers –, a polícia não reeditou o contrato.

Cada vez mais poderosos, os vírus podem acarretar dor de cabeça e prejuízos econômicos, corrompendo sistemas operacionais (são os danos mais comuns) ou até copiando dados digitados (como agem os conhecidos como keyloggers). Sem a renovação da licença, a segurança dos dados contidos nos computadores da polícia está ameaçada.

– Estamos correndo um risco muito grande operando sem antivírus nas máquinas – alerta um experiente delegado de polícia, que prefere não ser identificado.

Conforme um delegado lotado no Palácio da Polícia, o valor para renovar a licença (algo em torno de R$ 100 mil) não teria sido liberado.

– Recebemos pressão de todos os lados, mas o fato é que os recursos foram cortados e não sabemos quando teremos autorização para reativar a licença – diz o delegado, que também pede para o seu nome ser preservado.

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