WANDERLEY SOARES, O SUL, 24 de Maio de 2012.
Os brigadianos continuam a pensar em salários dignos para que possam morar dignamente.
Com a presença do governador Tarso Genro, do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, do cônsul da Espanha Ravier Collar, do gerente regional da CEF, Rodrigo Monteiro, foi descerrada, ontem, a placa que marca o início das obras do Condomínio Mário Quintana, na avenida Manoel Elias, no bairro Rubem Berta. O residencial destina 116, de um total de 340 apartamentos, para servidores da segurança pública. As obras serão concluídas no segundo semestre de 2013.
A presença do cônsul da Espanha é em razão das obras serem realizadas pelo Grupo RS, do poderoso empresário espanhol Ramon Salvador. O evento serviu também para que a Abamf (Associação dos Cabos e Soldados da Brigada) entregasse ao governador ofício com a decisão da categoria dos servidores de nível médio da Brigada de reivindicar melhores índices para a aplicação da verticalidade nos vencimentos.
À tarde, o presidente da entidade, Leonel Lucas encontrou o presidente da Assembleia Legislativa, Alexandre Postal, quando entregou o mesmo documento entregue ao Executivo a fim de que nenhuma proposta referente aos salários dos brigadianos seja aprovada sem a concordância da categoria.
Em resumo, os brigadianos querem salários dignos para que possam morar, todos, não apenas 340, dignamente.
O marido e o revólver
A companheira do policial aposentado Ari Schuck, de 60 anos, assassinado em Cachoeirinha, na madrugada de terça-feira, foi presa sob acusação de participar do crime. Em depoimento na delegacia, a mulher, de 54 anos, admitiu ter contratado um homem para invadir a casa e levar a arma do marido. Ela alegou que não gostava do revólver.
Homicídios
O número de homicídios cresceu 25% nos primeiros quatro meses do ano no RS. Até abril, foram 667 casos, de acordo com dados da Secretaria da Segurança Pública. Na Região Metropolitana, a força-tarefa criada neste mês de tenta conter a onda de homicídios, mas ainda não se sabe de seus sucessos.
Anjinhos e a esponja
O apelido de "anjos da lei" com o qual se intitulam agentes do Denarc, baseados numa série infanto-juvenil da TV norte-americana dos anos 1980, referendado pela chefia da Polícia Civil gaúcha, é ridículo. Um policial não pode ser anjo e quem anjo for não pode ser policial. A chefia deveria passar uma esponja nessa brincadeira oficial que, historicamente, nunca deu certo. É claro que a esponja não será acionada.
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