ZERO HORA, 28 de maio de 2012
ROUBO FRUSTRADO. Chefe de Polícia revida ataque de assaltantes
Ladrões de carro e o delegado Ranolfo Vieira Júnior trocaram tiros em Esteio ontem à noite
O chefe da Polícia Civil, delegado Ranolfo Vieira Júnior, foi alvo de assaltantes na noite de ontem no centro de Esteio, por volta das 20h, quando chegava em casa na Rua Pelotas. Ninguém se feriu. O delegado chegava, sozinho, à residência e teria verificado pelo espelho retrovisor do seu carro particular, um Focus, que um Astra branco se movimentava em sua direção.
Conforme o titular da Delegacia da Polícia Civil do município, Leonel Baldasso, Ranolfo teria percebido a movimentação estranha na rua e desconfiado de que era um assalto. Ele teria conseguido entrar em casa e fechar o portão. Três homens teriam se aproximado e anunciado o assalto, quando Ranolfo anunciou ser da polícia.
Os homens entraram no carro e fugiram atirando. Ranolfo revidou e, segundo a Comunicação Social do órgão, alguns disparos acertaram o veículo já em movimento.
Informações da Polícia Civil dão conta de que o delegado conseguiu anotar a placa, possibilitando a verificação de que o automóvel utilizado no crime teria sido roubado no sábado, também em Esteio. Buscas foram feitas na região, mas ninguém foi preso.
O delegado Baldasso informou que não trabalha com a hipótese de ser um ataque proposital ao chefe de Polícia, mas, sim, de uma coincidência. Zero Hora tentou contato com o delegado, que estava com os telefones desligados. A assessoria de imprensa do órgão informou que ele não se manifestaria ontem sobre o caso.
TIROTEIO. PMs e criminosos trocam tiros no Três Figueiras
Um tiroteio na noite de sábado assustou pacientes e funcionários do Mãe de Deus Center, no bairro Três Figueiras, em Porto Alegre. De acordo com a Brigada Militar, a perseguição começou quando policiais abordaram quatro homens que estavam em um Sandero roubado na tarde de sexta-feira. Com a chegada da polícia, os suspeitos fugiram pela Avenida Carlos Gomes e entraram na Rua Soledade, uma via sem saída.
Segundo a assessoria de imprensa do hospital, nem bandidos nem policiais chegaram a entrar no prédio da instituição. O confronto teria sido travado no lado de fora do hospital. Na troca de tiros, um dos suspeitos foi baleado na perna. A polícia cercou a área e encontrou os outros três homens nos arredores do complexo, conforme o capitão Vinicius Boeira, supervisor da Brigada Militar na Zona Norte. Os quatro homens foram presos e encaminhados à 2ª Delegacia de Pronto-Atendimento.
CAROLINA ROCHA - ZERO HORA - 28 de maio de 2012
MORTE DE POLICIAL. Solta, mandante de crime vira foragida. Justiça decretou prisão de mulher um dia depois de ordenar sua soltura
Ela confessou ter mandado matar o namorado, esteve detida, mas ganhou a liberdade da Justiça horas depois. Na quinta e na sexta-feira, com pedido de prisão na mão, policiais não encontraram Odete Bortolini, 54 anos. Hoje, seis dias depois do crime contra o policial aposentado Ari Schuck, a mulher é considerada foragida. Odete foi presa em flagrante na noite de terça-feira, dia 22, após revelar ter contratado dois homens para matar seu companheiro durante a madrugada anterior. Schuck, 60 anos, foi morto em casa, amarrado, esfaqueado e asfixiado com um cinto e ainda teve o dedo mínimo da mão esquerda arrancado. Na quinta-feira, os policiais identificaram e prenderam os dois homens contratados por Odete para cometer o crime. Eles disseram que ela havia prometido R$ 10 mil para que o matassem. Desse montante, R$ 500 já haviam sido pagos como sinal e, caso houvesse crueldade na morte, ela ainda pagaria um “bônus” aos assassinos. Carlos Jhonatas de Oliveira Nunes, 20 anos, foi preso com o revólver calibre 38 do aposentado. Marcelo Josué da Silva, 19 anos, indicou onde estava o relógio e os celulares de Schuck e de Odete. Por último, revelou aos policiais da 1ª DP de Cachoeirinha onde estava uma mochila. Dentro dela, enrolado para presente, o dedo de Schuck. Conforme o chefe de investigações da 1ª DP de Cachoeirinha, Eduardo Vieira, Odete foi autuada em flagrante. O juiz homologou o flagrante, mas relaxou a prisão de Odete, que foi solta. Ao mesmo tempo, a polícia solicitou a prisão preventiva dela, na terça-feira. O pedido só foi analisado na quinta-feira pela Justiça, que ordenou a prisão da mulher.
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