ZERO HORA 06 de julho de 2013 | N° 17483
DIREITOS IGUAIS
Ao ecoarem pelas vias da região central de Porto Alegre coros como “sem polícia não tem Copa” e “queremos salário Fifa”, policiais militares de todas as regiões do Estado tocaram em um tema recorrente dos recentes protestos. Soldados, sargentos e tenentes – servidores de nível médio – da Brigada Militar expressaram ontem, com cartazes e faixas, a insatisfação com os salários pagos pelo governo estadual e pediram a verticalidade (aumento igual para todos os níveis).
Antes de bloquearem vias do Centro Histórico, policiais orientavam que a marcha fosse “ordeira e pacífica”. Guiado por cavalarianos, o grupo de cerca de 2 mil pessoas cantou o hino rio-grandense e, cordialmente, liberou o trânsito para motoristas passarem no meio da multidão.
A segurança da manifestação foi feita pelos policiais com motocicletas do 9º Batalhão de Polícia Militar. Entre participantes circulou o boato de que o comando-geral tentou evitar o protesto. Conforme o tenente-coronel Eviltom Pereira Diaz, chefe de Comunicação da BM, o coronel Fábio Duarte Fernandes, chefe da BM, esteve em reuniões com as associações e mantém o diálogo aberto.
O protesto dos policiais virou comentário entre ativistas de mobilizações anteriores. Segundo o presidente da Associação Beneficente Antonio Mendes Filho (Abamf), sargento Leonel Lucas, o Bloco de Luta pelo Transporte Público procurou a entidade.
– Essa luta é nossa. Disse que se a participação fosse pacífica, poderiam vir – afirma Lucas.
A presença do Bloco ficou restrita a um protesto com pitada de humor em frente ao Palácio Piratini. Enquanto os policiais estavam em audiência na Assembleia Legislativa, um grupo formou a “Tropa de Nhoque”, em ironia às ações da tropa de choque da BM. No final da tarde, uma comissão foi recebida pelo chefe da Casa Civil, Carlos Pestana.
O QUE PEDEM. Algumas reivindicações
- Aumento salarial, com equiparação aos valores da Polícia Civil. Querem que o salário inicial de soldado suba de R$ 1.764,81 para R$ 3.200 no próximo ano
- Exigência de nível superior para ingresso na corporação
- Entrada única como soldado
- Verticalidade, para que os aumentos alcançados reflitam em todos os níveis
- Promoção por tempo de serviço de 12 anos
DIREITOS IGUAIS
Ao ecoarem pelas vias da região central de Porto Alegre coros como “sem polícia não tem Copa” e “queremos salário Fifa”, policiais militares de todas as regiões do Estado tocaram em um tema recorrente dos recentes protestos. Soldados, sargentos e tenentes – servidores de nível médio – da Brigada Militar expressaram ontem, com cartazes e faixas, a insatisfação com os salários pagos pelo governo estadual e pediram a verticalidade (aumento igual para todos os níveis).
Antes de bloquearem vias do Centro Histórico, policiais orientavam que a marcha fosse “ordeira e pacífica”. Guiado por cavalarianos, o grupo de cerca de 2 mil pessoas cantou o hino rio-grandense e, cordialmente, liberou o trânsito para motoristas passarem no meio da multidão.
A segurança da manifestação foi feita pelos policiais com motocicletas do 9º Batalhão de Polícia Militar. Entre participantes circulou o boato de que o comando-geral tentou evitar o protesto. Conforme o tenente-coronel Eviltom Pereira Diaz, chefe de Comunicação da BM, o coronel Fábio Duarte Fernandes, chefe da BM, esteve em reuniões com as associações e mantém o diálogo aberto.
O protesto dos policiais virou comentário entre ativistas de mobilizações anteriores. Segundo o presidente da Associação Beneficente Antonio Mendes Filho (Abamf), sargento Leonel Lucas, o Bloco de Luta pelo Transporte Público procurou a entidade.
– Essa luta é nossa. Disse que se a participação fosse pacífica, poderiam vir – afirma Lucas.
A presença do Bloco ficou restrita a um protesto com pitada de humor em frente ao Palácio Piratini. Enquanto os policiais estavam em audiência na Assembleia Legislativa, um grupo formou a “Tropa de Nhoque”, em ironia às ações da tropa de choque da BM. No final da tarde, uma comissão foi recebida pelo chefe da Casa Civil, Carlos Pestana.
O QUE PEDEM. Algumas reivindicações
- Aumento salarial, com equiparação aos valores da Polícia Civil. Querem que o salário inicial de soldado suba de R$ 1.764,81 para R$ 3.200 no próximo ano
- Exigência de nível superior para ingresso na corporação
- Entrada única como soldado
- Verticalidade, para que os aumentos alcançados reflitam em todos os níveis
- Promoção por tempo de serviço de 12 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário