ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

sábado, 6 de julho de 2013

POLICIAIS MILITARES TAMBÉM SAEM ÀS RUAS




ZERO HORA 06 de julho de 2013 | N° 17483

DIREITOS IGUAIS


Ao ecoarem pelas vias da região central de Porto Alegre coros como “sem polícia não tem Copa” e “queremos salário Fifa”, policiais militares de todas as regiões do Estado tocaram em um tema recorrente dos recentes protestos. Soldados, sargentos e tenentes – servidores de nível médio – da Brigada Militar expressaram ontem, com cartazes e faixas, a insatisfação com os salários pagos pelo governo estadual e pediram a verticalidade (aumento igual para todos os níveis).

Antes de bloquearem vias do Centro Histórico, policiais orientavam que a marcha fosse “ordeira e pacífica”. Guiado por cavalarianos, o grupo de cerca de 2 mil pessoas cantou o hino rio-grandense e, cordialmente, liberou o trânsito para motoristas passarem no meio da multidão.

A segurança da manifestação foi feita pelos policiais com motocicletas do 9º Batalhão de Polícia Militar. Entre participantes circulou o boato de que o comando-geral tentou evitar o protesto. Conforme o tenente-coronel Eviltom Pereira Diaz, chefe de Comunicação da BM, o coronel Fábio Duarte Fernandes, chefe da BM, esteve em reuniões com as associações e mantém o diálogo aberto.

O protesto dos policiais virou comentário entre ativistas de mobilizações anteriores. Segundo o presidente da Associação Beneficente Antonio Mendes Filho (Abamf), sargento Leonel Lucas, o Bloco de Luta pelo Transporte Público procurou a entidade.

– Essa luta é nossa. Disse que se a participação fosse pacífica, poderiam vir – afirma Lucas.

A presença do Bloco ficou restrita a um protesto com pitada de humor em frente ao Palácio Piratini. Enquanto os policiais estavam em audiência na Assembleia Legislativa, um grupo formou a “Tropa de Nhoque”, em ironia às ações da tropa de choque da BM. No final da tarde, uma comissão foi recebida pelo chefe da Casa Civil, Carlos Pestana.


O QUE PEDEM. Algumas reivindicações

- Aumento salarial, com equiparação aos valores da Polícia Civil. Querem que o salário inicial de soldado suba de R$ 1.764,81 para R$ 3.200 no próximo ano

- Exigência de nível superior para ingresso na corporação

- Entrada única como soldado

- Verticalidade, para que os aumentos alcançados reflitam em todos os níveis

- Promoção por tempo de serviço de 12 anos




























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