ZERO HORA 22 de julho de 2013 | N° 17499
TRÁFICO EM CAMPINAS
O esquema de extorsão a traficantes, investigado pelo Ministério Público de Campinas, no interior de São Paulo, pode ter rendido a agentes do Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc) suspeitos de corrupção mais de R$ 2 milhões. É o que revela um relatório entregue à Justiça, que levou para a cadeia, na semana passada, nove policiais civis.
Nas mais de 400 páginas do documento, entregue pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), constam sequestros, tortura, ameaças de morte, invasões de domicílio e roubos – de dinheiro e drogas – supostamente cometidos pelos policiais civis para extorquir R$ 300 mil de um traficante de Campinas. Quatro agentes permanecem foragidos.
Sem saber que estava com o telefone celular – usado ilegalmente de dentro do presídio – grampeado, o sequestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, conhecido como Andinho, chefe do tráfico local, relata a um comparsa o prejuízo dos achaques ao traficante Agnaldo Aparecido da Silva Simão, o Codorna. “Mão de Morsa (apelido usado por Andinho) diz que, do final do ano para cá, Mano Mais Novo (como ele chama o Codorna) perdeu mais de R$ 2 milhões para os caras”, registra transcrição de um dos diálogos.
Codorna, apontado como braço direito de Andinho no comando do tráfico na Favela São Fernando, acabou sequestrado, em 11 de abril, em casa. Segundo a investigação, os policiais levaram como reféns sua mulher, uma filha de cinco anos e a cunhada com a filha de quatro anos. Os agentes acusados atuavam na 3ª Delegacia da Divisão Especial de Apoio, do Denarc.
TRÁFICO EM CAMPINAS
O esquema de extorsão a traficantes, investigado pelo Ministério Público de Campinas, no interior de São Paulo, pode ter rendido a agentes do Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc) suspeitos de corrupção mais de R$ 2 milhões. É o que revela um relatório entregue à Justiça, que levou para a cadeia, na semana passada, nove policiais civis.
Nas mais de 400 páginas do documento, entregue pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), constam sequestros, tortura, ameaças de morte, invasões de domicílio e roubos – de dinheiro e drogas – supostamente cometidos pelos policiais civis para extorquir R$ 300 mil de um traficante de Campinas. Quatro agentes permanecem foragidos.
Sem saber que estava com o telefone celular – usado ilegalmente de dentro do presídio – grampeado, o sequestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, conhecido como Andinho, chefe do tráfico local, relata a um comparsa o prejuízo dos achaques ao traficante Agnaldo Aparecido da Silva Simão, o Codorna. “Mão de Morsa (apelido usado por Andinho) diz que, do final do ano para cá, Mano Mais Novo (como ele chama o Codorna) perdeu mais de R$ 2 milhões para os caras”, registra transcrição de um dos diálogos.
Codorna, apontado como braço direito de Andinho no comando do tráfico na Favela São Fernando, acabou sequestrado, em 11 de abril, em casa. Segundo a investigação, os policiais levaram como reféns sua mulher, uma filha de cinco anos e a cunhada com a filha de quatro anos. Os agentes acusados atuavam na 3ª Delegacia da Divisão Especial de Apoio, do Denarc.
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