O ESTADO DE S.PAULO, 17 de julho de 2013 | 20h 40
RICARDO BRANDT E RENE MOREIRA, ESPECIAL PARA A AE - Agência Estado
O Ministério Público Estadual (MPE) ouviu nesta quarta-feira os depoimentos dos dois delegados do Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), Clemente Castilhone Júnior, da Unidade de Investigações, e Fábio Amaral de Alcântara, da 3.ª Delegacia de Apoio, presos nesta segunda-feira, 15. Nesta quarta-feira, dois policiais do órgão, Gilson Iwamizu dos Santos e Jandre Gomes de Souza, se entregaram - quatro ainda estão foragidos e já são nove os presos por envolvimento com o tráfico.
Castilhone e Alcântara são suspeitos de vazar informações sobre uma operação contra agentes que teriam envolvimento com um esquema de cobrança de propinas e extorsão de traficantes de Campinas. "Os depoimentos aumentaram as convicções do Ministério Público de que houve vazamento de informações no Denarc", disse o promotor José Tadeu Baglio.
Os policiais teriam informado traficantes sobre a invasão da Favela do São Fernando, principal ponto de venda de drogas de Campinas, que é comandado pelo sequestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, de dentro da Penitenciária de Presidente Venceslau. Os delegados, porém, não admitiram que foram os responsáveis pelo vazamento.
Também foram convocados dois policiais do 10.º Distrito Policial de Campinas, Renato Peixeiro Pinto e Mark de Castro Pestana. Acusados de receber propina de traficantes, os agentes ficaram calados. "É a palavra de um delator traficante contra policiais com histórico de combate ao tráfico", disse o advogado Ralph Tórtima Sttetinger Filho. Mais crimes. Um sargento e dois soldados da Polícia Militar foram presos com outros dois homens em Taquaritinga, interior de São Paulo, sob a acusação de envolvimento com o tráfico de drogas na cidade.
Uma investigação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do MPE, com escutas telefônicas, apontou que eles atuavam em parceria com um distribuidor de entorpecentes. As investigações começaram há dois meses. Um tenente da PM e um traficante já haviam sido presos, no fim de maio, por ter montado o esquema criminoso. O oficial seria o responsável por levar droga apreendida a traficantes.
RICARDO BRANDT E RENE MOREIRA, ESPECIAL PARA A AE - Agência Estado
O Ministério Público Estadual (MPE) ouviu nesta quarta-feira os depoimentos dos dois delegados do Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), Clemente Castilhone Júnior, da Unidade de Investigações, e Fábio Amaral de Alcântara, da 3.ª Delegacia de Apoio, presos nesta segunda-feira, 15. Nesta quarta-feira, dois policiais do órgão, Gilson Iwamizu dos Santos e Jandre Gomes de Souza, se entregaram - quatro ainda estão foragidos e já são nove os presos por envolvimento com o tráfico.
Castilhone e Alcântara são suspeitos de vazar informações sobre uma operação contra agentes que teriam envolvimento com um esquema de cobrança de propinas e extorsão de traficantes de Campinas. "Os depoimentos aumentaram as convicções do Ministério Público de que houve vazamento de informações no Denarc", disse o promotor José Tadeu Baglio.
Os policiais teriam informado traficantes sobre a invasão da Favela do São Fernando, principal ponto de venda de drogas de Campinas, que é comandado pelo sequestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, de dentro da Penitenciária de Presidente Venceslau. Os delegados, porém, não admitiram que foram os responsáveis pelo vazamento.
Também foram convocados dois policiais do 10.º Distrito Policial de Campinas, Renato Peixeiro Pinto e Mark de Castro Pestana. Acusados de receber propina de traficantes, os agentes ficaram calados. "É a palavra de um delator traficante contra policiais com histórico de combate ao tráfico", disse o advogado Ralph Tórtima Sttetinger Filho. Mais crimes. Um sargento e dois soldados da Polícia Militar foram presos com outros dois homens em Taquaritinga, interior de São Paulo, sob a acusação de envolvimento com o tráfico de drogas na cidade.
Uma investigação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do MPE, com escutas telefônicas, apontou que eles atuavam em parceria com um distribuidor de entorpecentes. As investigações começaram há dois meses. Um tenente da PM e um traficante já haviam sido presos, no fim de maio, por ter montado o esquema criminoso. O oficial seria o responsável por levar droga apreendida a traficantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário