A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
MALÍCIA
25 de setembro de 2012
Juiz diz que Polícia Civil age com malícia em São Leopoldo
- Causa espanto, também, que na capa do Inquérito, dois volumes, maliciosamente é omitido que se trata da denominada “Cosa Nostra” e sequer foi anotado pelo diligente e operoso delegado que o expediente encontrava-se sob sigilo.
É isto que escreve no seu despacho o juiz da 1ª. Vara Criminal, de São Leopoldo, RS, José Antonio Prates Piccoli, ao conceder ao Ministério Público vistas ao esdrúxulo, inacreditável e inesperado expediente elaborado pela Polícia Civil do governador Tarso Genro, PT, para criar problemas para o candidato da oposição, dr. Moacir, que segundo as últimas pesquisas de intenções de votos vai derrotando as forças do atual prefeito, Ary Vanazzi, também do PT.
O juiz diz com todas as letras que o inquérito está sendo eleitoralmente manipulado para beneficiar o candidato do PT, o deputado Ronaldo Zulke.
A oposição protestou formalmente.
Vanazzi e Zulke poderão ser investigados pela Polícia Civil no âmbito da Operação Cosa Nostra, caso os pedidos sejam autorizados pela 4ª. Câmara Criminal do Tribunal de Justiça e pelo STJ. A Operação Cosa Nostra investiga malfeitorias na prefeitura de São Leopoldo, mas o único inquérito remetido ao juiz diz respeito a dois médicos locais do Hospital Centenário. Apesar do segredo de justiça, os nomes dos médicos vazaram e estão sendo submetidos a sórdida campanha de difamação.
O juiz José Piccoli não apenas autorizou mandados de busca e apreensão do material impresso, mas também representou ao Ministério Público contra a autoridade policial. Eis o que ele escreveu no seu despacho:
- (...) está claro que a autoridade policial omitiu deliberadamente que o inquérito está sob sigilo, ao mesmo tempo que no corpo do inquérito sustenta o sigilo para negar vista do expediente aos procuradores. Por ora não há qualquer ação penal em andamento relativa a este inquérito.
- No ano passado, quando foi desfechada a Operação Cartola, inúmeros prefeitos acusaram o governo Tarso Genro de tentar transformar a Polícia Civil numa Polícia Política, tal como fez com a Polícia Federal quando foi ministro da Justiça.
FONTE: http://polibiobraga.blogspot.com.br/2012/09/juiz-diz-que-policia-civil-age-com.html
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