JORNAL DO BRASIL 01/01 às 20h37
Turistas reclamam de furtos e despreparo da PM em Réveillon do Rio. Atendimento em delegacia de Copacabana também foi criticado
Gabriella Azevedo
A festa de Ano Novo terminou em dor de cabeça para centenas de turistas que vieram à cidade aproveitar o Réveillon mais famoso e tradicional do Brasil, em Copacabana. Desde o início da madrugada, as delegacias do bairro ficaram lotadas de vítimas de furto ou roubo durante a virada do ano nas areias da praia de Copacabana. A 12ª Delegacia de Polícia (DP), na Rua Hilário de Gouveia, teve atendimento criticado pelos turistas e o despreparo da Polícia Militar, responsável pela segurança do evento, também foi citado. A ocorrência de arrastões, já frequentes na festa de fim de ano em Copacabana, foi uma das principais reclamações.
Turistas reclamam de furtos e despreparo da PM em Réveillon do Rio. Atendimento em delegacia de Copacabana também foi criticado
Gabriella Azevedo
A festa de Ano Novo terminou em dor de cabeça para centenas de turistas que vieram à cidade aproveitar o Réveillon mais famoso e tradicional do Brasil, em Copacabana. Desde o início da madrugada, as delegacias do bairro ficaram lotadas de vítimas de furto ou roubo durante a virada do ano nas areias da praia de Copacabana. A 12ª Delegacia de Polícia (DP), na Rua Hilário de Gouveia, teve atendimento criticado pelos turistas e o despreparo da Polícia Militar, responsável pela segurança do evento, também foi citado. A ocorrência de arrastões, já frequentes na festa de fim de ano em Copacabana, foi uma das principais reclamações.
Delegacia lotada: turistas aguardam atendimento para registro de ocorrências
A mineira Joana, que intercala moradia entre Rio e Nova York, veio à cidade para aproveitar a virada do ano no Réveillon de Copacabana, mas acabou tendo a carteira do marido roubada. A turista ainda aponta que todos os anos ocorrem os arrastões nos mesmos locais ao longo da praia, especificamente em frente ao hotel Copacabana Palace. Joana critica a postura dos policiais militares, que, segundo ela, não cumprem seu papel enquanto ocorrem os casos de violência. "Todo ano tem arrastão no Copacabana Palace. Agarraram o braço do meu marido, que já é idoso, e levaram a carteira. Colocam muitos policiais, mas eles ficam batendo papo enquanto o 'pau está comendo'", criticou. Para Joana, os policiais deveriam "circular mais" pela orla durante o evento.
Joana reclamou ainda do atendimento na delegacia. Segundo a mineira, durante todo o dia, apenas uma atendente prestava assistência às vítimas, que tentavam realizar as ocorrências. "Era para ter várias pessoas atendendo. Cheguei aqui, só tinha uma. Estou há mais de 1 hora aguardando e está muito lento. É preciso mais assistentes. Além disso, não tem fila preferencial para idosos e deficientes", reclama.
Os amigos paulistas William Castro e Amanda Mendonça, que já vieram diversas vezes ao Rio, foram à delegacia prestar ocorrência do furto do celular e documentos de William. Além do roubo, os turistas afirmaram que um amigo colombiano, que também estava de passagem pelo Rio, teve todos os seus pertences e roupas roubadas na madrugada desta quarta-feira (1), durante a virada do ano. O turista ficou inconsciente na praia e acordou apenas de cueca. "Ele, inclusive, foi vítima de violência sexual. Ele virá à delegacia nesta tarde para resolver", contou Amanda.
A mineira Joana, que intercala moradia entre Rio e Nova York, veio à cidade para aproveitar a virada do ano no Réveillon de Copacabana, mas acabou tendo a carteira do marido roubada. A turista ainda aponta que todos os anos ocorrem os arrastões nos mesmos locais ao longo da praia, especificamente em frente ao hotel Copacabana Palace. Joana critica a postura dos policiais militares, que, segundo ela, não cumprem seu papel enquanto ocorrem os casos de violência. "Todo ano tem arrastão no Copacabana Palace. Agarraram o braço do meu marido, que já é idoso, e levaram a carteira. Colocam muitos policiais, mas eles ficam batendo papo enquanto o 'pau está comendo'", criticou. Para Joana, os policiais deveriam "circular mais" pela orla durante o evento.
Joana reclamou ainda do atendimento na delegacia. Segundo a mineira, durante todo o dia, apenas uma atendente prestava assistência às vítimas, que tentavam realizar as ocorrências. "Era para ter várias pessoas atendendo. Cheguei aqui, só tinha uma. Estou há mais de 1 hora aguardando e está muito lento. É preciso mais assistentes. Além disso, não tem fila preferencial para idosos e deficientes", reclama.
Os amigos paulistas William Castro e Amanda Mendonça, que já vieram diversas vezes ao Rio, foram à delegacia prestar ocorrência do furto do celular e documentos de William. Além do roubo, os turistas afirmaram que um amigo colombiano, que também estava de passagem pelo Rio, teve todos os seus pertences e roupas roubadas na madrugada desta quarta-feira (1), durante a virada do ano. O turista ficou inconsciente na praia e acordou apenas de cueca. "Ele, inclusive, foi vítima de violência sexual. Ele virá à delegacia nesta tarde para resolver", contou Amanda.
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