O SUL Porto Alegre, Sexta-feira, 17 de Janeiro de 2014.
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WANDERLEY SOARES
Na PEJ, não só os apenados são suspeitos
Em 2011, na PEJ (Penitenciária Estadual do Jacuí), dois sargentos foram investigados por desvio de gêneros alimentícios e outros produtos do almoxarifado e da aprovisionadoria daquele complexo prisional. O IPM 2535/2011 originou o Processo Criminal CEJ n 351-24.2012.9.21.0002 na Justiça Militar, onde os acusados foram condenados a três anos de reclusão pelo crime de peculato. O caso está em fase recursal na Justiça Militar e, durante a sua tramitação, a Brigada instaurou procedimentos para exclusão dos sargentos. Estes procedimentos tiveram suas decisões divulgadas recentemente nos boletins brigadianos, sendo a decisão do comando da corporação no sentido de que os PMs estão aptos a permanecer na Brigada, ou seja, somente deverão receber punição disciplinar. Não faz muito tempo, um episódio ocorrido em Montenegro, que envolvia o favorecimento de uma determinada visitante na PEJ, também teve uma finalização, no mínimo, obscura. A transparência não é mais, exatamente, o forte da Brigada Militar na era da transversalidade do governo gaúcho
Sem controle
A Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários) admitiu (nenhuma novidade nisso) que não tem controle em relação à entrada de celulares no Albergue Prisional de Caxias do Sul. Vinte e dois aparelhos foram apreendidos numa revista feita ontem com apoio da Brigada Militar
Panos estendidos
Como o caso chamusca uma área do governo, a tendência atual é de que a Polícia Civil, sem cessar a investigação criminal que tisna a Secretaria de Obras, passe a manter discrição sobre o que for apurado. Na área política, os panos quentes já estão estendidos.
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WANDERLEY SOARES
Na PEJ, não só os apenados são suspeitos
Em 2011, na PEJ (Penitenciária Estadual do Jacuí), dois sargentos foram investigados por desvio de gêneros alimentícios e outros produtos do almoxarifado e da aprovisionadoria daquele complexo prisional. O IPM 2535/2011 originou o Processo Criminal CEJ n 351-24.2012.9.21.0002 na Justiça Militar, onde os acusados foram condenados a três anos de reclusão pelo crime de peculato. O caso está em fase recursal na Justiça Militar e, durante a sua tramitação, a Brigada instaurou procedimentos para exclusão dos sargentos. Estes procedimentos tiveram suas decisões divulgadas recentemente nos boletins brigadianos, sendo a decisão do comando da corporação no sentido de que os PMs estão aptos a permanecer na Brigada, ou seja, somente deverão receber punição disciplinar. Não faz muito tempo, um episódio ocorrido em Montenegro, que envolvia o favorecimento de uma determinada visitante na PEJ, também teve uma finalização, no mínimo, obscura. A transparência não é mais, exatamente, o forte da Brigada Militar na era da transversalidade do governo gaúcho
Sem controle
A Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários) admitiu (nenhuma novidade nisso) que não tem controle em relação à entrada de celulares no Albergue Prisional de Caxias do Sul. Vinte e dois aparelhos foram apreendidos numa revista feita ontem com apoio da Brigada Militar
Panos estendidos
Como o caso chamusca uma área do governo, a tendência atual é de que a Polícia Civil, sem cessar a investigação criminal que tisna a Secretaria de Obras, passe a manter discrição sobre o que for apurado. Na área política, os panos quentes já estão estendidos.
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