CARLOS WAGNER E EDUARDO ROSA
ATLÂNTIDA. Polícia busca suspeitos de execução no Litoral. Na quarta-feira, dois homens participaram da ação na Avenida Paraguassu
A polícia tem pistas sobre os suspeitos de terem realizado os disparos que mataram Maicon Daniel Leite, 29 anos, no anoitecer de quarta-feira, na Avenida Paraguassu, em Atlântida, no Litoral Norte. Dois homens desceram de uma Palio Weekend vermelha e dispararam mais de 40 tiros de pistola e submetralhadora, sendo que 24 projéteis atingiram a vítima.
Leite foi surpreendido pelos atiradores. Sem antecedentes criminais, ele estava armado no momento em que foi alvejado – possuía porte de arma –, mas não conseguiu reagir. No momento do ataque, a vítima conversava com um homem diante de um caminhão, após ter estacionado seu Golf prata. Socorrido, morreu a caminho do hospital. O homem com quem ele conversava e um adolescente ficaram feridos por balas perdidas, e, após medicados, foram liberados.
Maicon Leite morava em Capão da Canoa e tinha um pequeno negócio de reciclagem de lixo. Também trabalhou na Associação dos Agentes Ecológicos, que fica junto à usina de reciclagem. ZH circulou pela região onde aconteceu o crime, mas ninguém afirmou conhecer a vítima. No local indicado como sendo a antiga reciclagem de lixo dele, há um prédio comercial – nas redondezas, não foi encontrado nenhum conhecido de Leite.
– Acreditamos que o motivo do crime seja o tráfico de drogas. Estamos ouvindo várias pessoas, testemunhas e familiares, para termos um quadro mais preciso sobre o episódio – disse o delegado João Henrique Gomes, titular da Delegacia de Polícia de Xangri-lá, que conduzirá a investigação.
O delegado não entra em detalhes sobre a apuração, que é considerada prioridade na delegacia. Mas o pano de fundo do episódio é outra execução, ocorrida no final do ano passado, em Imbé, balneário que fica a 22 quilômetros de Capão da Canoa. Na época, Elisandro de Souza Silva, 31 anos, conhecido como Padaria, foi executado com vários tiros. Ele estava acompanhado por Rodrigo Laurindo, o Papagaio, que também morreu.
Nas delegacias de Tramandaí, Imbé e Capão da Canoa, há inquéritos policiais que apuram o envolvimento de Padaria com homicídios e tráfico de drogas na região. As balas contra Leite seriam a ponta do iceberg.
ATLÂNTIDA. Polícia busca suspeitos de execução no Litoral. Na quarta-feira, dois homens participaram da ação na Avenida Paraguassu
A polícia tem pistas sobre os suspeitos de terem realizado os disparos que mataram Maicon Daniel Leite, 29 anos, no anoitecer de quarta-feira, na Avenida Paraguassu, em Atlântida, no Litoral Norte. Dois homens desceram de uma Palio Weekend vermelha e dispararam mais de 40 tiros de pistola e submetralhadora, sendo que 24 projéteis atingiram a vítima.
Leite foi surpreendido pelos atiradores. Sem antecedentes criminais, ele estava armado no momento em que foi alvejado – possuía porte de arma –, mas não conseguiu reagir. No momento do ataque, a vítima conversava com um homem diante de um caminhão, após ter estacionado seu Golf prata. Socorrido, morreu a caminho do hospital. O homem com quem ele conversava e um adolescente ficaram feridos por balas perdidas, e, após medicados, foram liberados.
Maicon Leite morava em Capão da Canoa e tinha um pequeno negócio de reciclagem de lixo. Também trabalhou na Associação dos Agentes Ecológicos, que fica junto à usina de reciclagem. ZH circulou pela região onde aconteceu o crime, mas ninguém afirmou conhecer a vítima. No local indicado como sendo a antiga reciclagem de lixo dele, há um prédio comercial – nas redondezas, não foi encontrado nenhum conhecido de Leite.
– Acreditamos que o motivo do crime seja o tráfico de drogas. Estamos ouvindo várias pessoas, testemunhas e familiares, para termos um quadro mais preciso sobre o episódio – disse o delegado João Henrique Gomes, titular da Delegacia de Polícia de Xangri-lá, que conduzirá a investigação.
O delegado não entra em detalhes sobre a apuração, que é considerada prioridade na delegacia. Mas o pano de fundo do episódio é outra execução, ocorrida no final do ano passado, em Imbé, balneário que fica a 22 quilômetros de Capão da Canoa. Na época, Elisandro de Souza Silva, 31 anos, conhecido como Padaria, foi executado com vários tiros. Ele estava acompanhado por Rodrigo Laurindo, o Papagaio, que também morreu.
Nas delegacias de Tramandaí, Imbé e Capão da Canoa, há inquéritos policiais que apuram o envolvimento de Padaria com homicídios e tráfico de drogas na região. As balas contra Leite seriam a ponta do iceberg.
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