ZERO HORA 14 de janeiro de 2014 | N° 17673
EXECUÇÕES EM SP
A Polícia Civil investiga o envolvimento de PMs nos assassinatos em série de 12 pessoas ocorridos em um período de cinco horas, entre a noite de domingo e a madrugada de ontem, em bairros de uma mesma região da periferia de Campinas (SP). As execuções aconteceram horas depois de o PM Arides Luís dos Santos, 44 anos, ser morto com um tiro em um assalto próximo ao local dos crimes, no bairro Ouro Verde.
– Não descartamos execução, vingança nem conflito entre criminosos. É uma sequência de fatos, em uma mesma região, com ocorrências próximas de horários, que temos de considerar a relação – falou o delegado Licurgo Nunes Costa, do Departamento de Polícia Judiciária do Interior de Campinas (Deinter-2).
Metade dos mortos tinha passagem pela polícia. Entre as vítimas há um adolescente de 17 anos e um homem não identificado. Os demais têm entre 20 e 30 anos. Alguns respondiam por crimes como homicídio, roubo, tráfico de drogas e receptação, conforme a polícia.
Após os assassinatos, ônibus foram queimados
A irmã de uma vítima afirmou que os assassinos estavam em dois carros, um prata e um preto. Os veículos foram vistos por testemunhas também nos locais de pelo menos dois outros crimes. Os criminosos usavam capuz, sobretudo escuro e coturnos.
– O cunhado do meu irmão estava junto, e ele é menor de idade. Os homens mandaram ele entrar e atiraram depois – contou a irmã de uma das vítimas, que pediu para não ser identificada.
No bairro Vida Nova, na mesma região, foram três mortes. Próximo dali, no mesmo bairro, outros dois corpos foram encontrados.
Os mesmos veículos e homens encapuzados foram vistos também em outro local onde quatro vítimas foram assassinadas. Nas cenas dos crimes foram localizadas cápsulas de pistola nove milímetros e de revólver calibre .380. As vítimas apresentavam marcas de tiros na cabeça e no tórax, alguns com mais de cinco perfurações pelo corpo. As outras três mortes ocorreram em diferentes áreas também no Ouro Verde.
Pela manhã, enquanto viaturas da polícia e veículos de imprensa circulavam pelos locais dos crimes, o terminal de transporte urbano do bairro Vida Nova foi invadido por cerca de 15 pessoas. Eles atearam fogo em três ônibus e apedrejaram outros sete. A cabine do terminal e um carro também foram incendiados.
EXECUÇÕES EM SP
A Polícia Civil investiga o envolvimento de PMs nos assassinatos em série de 12 pessoas ocorridos em um período de cinco horas, entre a noite de domingo e a madrugada de ontem, em bairros de uma mesma região da periferia de Campinas (SP). As execuções aconteceram horas depois de o PM Arides Luís dos Santos, 44 anos, ser morto com um tiro em um assalto próximo ao local dos crimes, no bairro Ouro Verde.
– Não descartamos execução, vingança nem conflito entre criminosos. É uma sequência de fatos, em uma mesma região, com ocorrências próximas de horários, que temos de considerar a relação – falou o delegado Licurgo Nunes Costa, do Departamento de Polícia Judiciária do Interior de Campinas (Deinter-2).
Metade dos mortos tinha passagem pela polícia. Entre as vítimas há um adolescente de 17 anos e um homem não identificado. Os demais têm entre 20 e 30 anos. Alguns respondiam por crimes como homicídio, roubo, tráfico de drogas e receptação, conforme a polícia.
Após os assassinatos, ônibus foram queimados
A irmã de uma vítima afirmou que os assassinos estavam em dois carros, um prata e um preto. Os veículos foram vistos por testemunhas também nos locais de pelo menos dois outros crimes. Os criminosos usavam capuz, sobretudo escuro e coturnos.
– O cunhado do meu irmão estava junto, e ele é menor de idade. Os homens mandaram ele entrar e atiraram depois – contou a irmã de uma das vítimas, que pediu para não ser identificada.
No bairro Vida Nova, na mesma região, foram três mortes. Próximo dali, no mesmo bairro, outros dois corpos foram encontrados.
Os mesmos veículos e homens encapuzados foram vistos também em outro local onde quatro vítimas foram assassinadas. Nas cenas dos crimes foram localizadas cápsulas de pistola nove milímetros e de revólver calibre .380. As vítimas apresentavam marcas de tiros na cabeça e no tórax, alguns com mais de cinco perfurações pelo corpo. As outras três mortes ocorreram em diferentes áreas também no Ouro Verde.
Pela manhã, enquanto viaturas da polícia e veículos de imprensa circulavam pelos locais dos crimes, o terminal de transporte urbano do bairro Vida Nova foi invadido por cerca de 15 pessoas. Eles atearam fogo em três ônibus e apedrejaram outros sete. A cabine do terminal e um carro também foram incendiados.
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