ZERO HORA 12 de abril de 2013 | N° 17400
DRAMA EM FAMÍLIA
Há mais de um mês, uma família de Canoas, na Região Metropolitana, vive o drama de não conseguir enterrar o filho morto em um homicídio. O corpo de Wilian Teixeira Pinheiro está retido pelo Instituto-geral de Perícias (IGP) por conta de um defeito em uma máquina analisadora genética automática, a única do Estado que faz a identificação por DNA das vítimas.
Oprocesso de identificação é requisito para a liberação de qualquer corpo por parte do IGP. No caso de Wilian, as digitais, por exemplo, não podem ser coletadas: ele foi vítima de tiros e teve seu corpo carbonizado. A família fez o reconhecimento em 6 de março, dois dias após a morte. A partir disso, amostras de DNA foram coletadas do pai e do morto (que segue em uma câmara fria do Departamento Médico Legal em Canoas) para a realização do exame.
No entanto, técnicos do IGP informaram aos familiares que o equipamento não estava em funcionamento por conta de um defeito em uma peça e que a liberação do corpo de Wilian não tinha previsão para ocorrer.
– A gente está em desespero. E creio que existem outras famílias passando por isso também – diz a secretária Cristiane Reis, 39 anos, prima de Wilian.
Equipamento só volta a operar em 20 dias
De acordo com o diretor-geral do IGP, José Cláudio Teixeira Garcia, o conserto custa R$ 85 mil e um contrato emergencial está sendo feito. Ele estima que o equipamento esteja funcionando em cerca de 20 dias.
Conhecida como sequenciador, a máquina tem o nome de analisador genético automático. É um equipamento no qual o DNA extraído dos materiais enviados à perícia (como sangue ou fios de cabelo) são analisados. Funciona através de um sistema de eletroforese capilar com detecção por fluorescência, que é induzida a laser.
Willian trabalhava como soldador. Há algum tempo, porém, não exercia a profissão. Com 27 anos, ele morava com a irmã em Canoas. Seu corpo foi encontrado carbonizado no bairro Olaria. A polícia ainda investiga as circunstâncias em que sua morte ocorreu.
*Colaborou Letícia Costa
ADRIANO DE CARVALHO*
DRAMA EM FAMÍLIA
Há mais de um mês, uma família de Canoas, na Região Metropolitana, vive o drama de não conseguir enterrar o filho morto em um homicídio. O corpo de Wilian Teixeira Pinheiro está retido pelo Instituto-geral de Perícias (IGP) por conta de um defeito em uma máquina analisadora genética automática, a única do Estado que faz a identificação por DNA das vítimas.
Oprocesso de identificação é requisito para a liberação de qualquer corpo por parte do IGP. No caso de Wilian, as digitais, por exemplo, não podem ser coletadas: ele foi vítima de tiros e teve seu corpo carbonizado. A família fez o reconhecimento em 6 de março, dois dias após a morte. A partir disso, amostras de DNA foram coletadas do pai e do morto (que segue em uma câmara fria do Departamento Médico Legal em Canoas) para a realização do exame.
No entanto, técnicos do IGP informaram aos familiares que o equipamento não estava em funcionamento por conta de um defeito em uma peça e que a liberação do corpo de Wilian não tinha previsão para ocorrer.
– A gente está em desespero. E creio que existem outras famílias passando por isso também – diz a secretária Cristiane Reis, 39 anos, prima de Wilian.
Equipamento só volta a operar em 20 dias
De acordo com o diretor-geral do IGP, José Cláudio Teixeira Garcia, o conserto custa R$ 85 mil e um contrato emergencial está sendo feito. Ele estima que o equipamento esteja funcionando em cerca de 20 dias.
Conhecida como sequenciador, a máquina tem o nome de analisador genético automático. É um equipamento no qual o DNA extraído dos materiais enviados à perícia (como sangue ou fios de cabelo) são analisados. Funciona através de um sistema de eletroforese capilar com detecção por fluorescência, que é induzida a laser.
Willian trabalhava como soldador. Há algum tempo, porém, não exercia a profissão. Com 27 anos, ele morava com a irmã em Canoas. Seu corpo foi encontrado carbonizado no bairro Olaria. A polícia ainda investiga as circunstâncias em que sua morte ocorreu.
*Colaborou Letícia Costa
ADRIANO DE CARVALHO*
Nenhum comentário:
Postar um comentário