GLOBO.COM 04/04/2013 18h57
Secretário-geral da Conmebol afirma que ação da PM foi 'imperdoável'. José Luis Meiszner considera postura de policiais mineiros péssimo exemplo
Por GLOBOESPORTE.COMBelo Horizonte
Polícia Militar em conflito com jogadores do Arsenal-ARG (Foto: EFE)
Entenda o caso
Após a partida entre Atlético-MG e Arsenal-ARG, os jogadores do clube argentino partiram para cima dos árbitros, inconformados com a derrota. Chamados, os policiais entraram no gramado, cercaram os juízes e, com o uso de cassetetes e escudos, tentaram afastar os argentinos. Sentindo-se agredidos, alguns atletas empurraram os policiais. A partir daí, a confusão ficou generalizada.
A briga teve sequência até os vestiários do clube visitante. Encurralados, os jogadores trocaram socos e pontapés com agentes da Polícia Militar e chegaram a arremessar três cadeiras de madeira no tumulto. Duas delas atingiram um radialista, que ficou levemente ferido.
Após a batalha, foi lavrado um boletim de ocorrência, e uma juíza foi chamada ao local. Depois de os envolvidos serem ouvidos, foi assinada uma Ata de Audiência, onde ficou decidido que o atletas identificados como agressores teriam que pagar R$ 4 mil para cada vítima (dois policiais e um radialista), além de R$ 26 mil, que serão repassados a entidades filantrópicas de Belo Horizonte. A diretoria do Atlético-MG emprestou o dinheiro aos dirigentes do Arsenal-ARG, e a delegação argentina foi liberada.
Secretário-geral da Conmebol afirma que ação da PM foi 'imperdoável'. José Luis Meiszner considera postura de policiais mineiros péssimo exemplo
Por GLOBOESPORTE.COMBelo Horizonte
José Luiz Meiszner critica ação da polícia mineira
(Foto: Edgard Maciel de Sá / Globoesporte.com)
O secretário-geral da Conmebol, José Luis Meiszner, criticou de forma dura a atuação da Polícia Militar de Minas Gerais nesta quarta-feira, no Independência, após a vitória do Atlético-MG sobre o Arsenal-ARG, por 5 a 2, pela quinta rodada do Grupo 3 da Taça Libertadores. Depois do apito final do árbitro, os jogadores do clube argentino reclamaram muito e foram contidos pelos policiais, que usaram cassetetes e escudos e empunharam armas com munição de borracha.
- O que a polícia do Brasil fez ontem à noite aos jogadores do Arsenal-ARG é imperdoável e incompreensível, não se pode repetir. No entanto, não podemos garantir, de maneira séria e responsável, que isso não voltará a acontecer, porque temos limitações - disse o dirigente à agência estatal de notícias argentina Télam.
Para Meiszner, o ocorrido no estádio Independência é um péssimo exemplo de como os conflitos devem ser tratados dentro de um estádio e na sociedade como um todo.
saiba mais
- O ocorrido ontem no Brasil foi um caso de má aplicação das medidas de segurança, porque o que a polícia local fez foi um ato antinatural para uma sociedade moderna.
A opinião de Meiszner não é a posição formal da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), que ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso. O Atlético-MG, conforme disse o presidente Alexandre Kalil, não se sente responsabilizado por nada e afirmou que o problema foi estritamente entre os jogadores do Arsenal-ARG e os policiais.
(Foto: Edgard Maciel de Sá / Globoesporte.com)
O secretário-geral da Conmebol, José Luis Meiszner, criticou de forma dura a atuação da Polícia Militar de Minas Gerais nesta quarta-feira, no Independência, após a vitória do Atlético-MG sobre o Arsenal-ARG, por 5 a 2, pela quinta rodada do Grupo 3 da Taça Libertadores. Depois do apito final do árbitro, os jogadores do clube argentino reclamaram muito e foram contidos pelos policiais, que usaram cassetetes e escudos e empunharam armas com munição de borracha.
- O que a polícia do Brasil fez ontem à noite aos jogadores do Arsenal-ARG é imperdoável e incompreensível, não se pode repetir. No entanto, não podemos garantir, de maneira séria e responsável, que isso não voltará a acontecer, porque temos limitações - disse o dirigente à agência estatal de notícias argentina Télam.
Para Meiszner, o ocorrido no estádio Independência é um péssimo exemplo de como os conflitos devem ser tratados dentro de um estádio e na sociedade como um todo.
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- O ocorrido ontem no Brasil foi um caso de má aplicação das medidas de segurança, porque o que a polícia local fez foi um ato antinatural para uma sociedade moderna.
A opinião de Meiszner não é a posição formal da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), que ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso. O Atlético-MG, conforme disse o presidente Alexandre Kalil, não se sente responsabilizado por nada e afirmou que o problema foi estritamente entre os jogadores do Arsenal-ARG e os policiais.
Polícia Militar em conflito com jogadores do Arsenal-ARG (Foto: EFE)
Entenda o caso
Após a partida entre Atlético-MG e Arsenal-ARG, os jogadores do clube argentino partiram para cima dos árbitros, inconformados com a derrota. Chamados, os policiais entraram no gramado, cercaram os juízes e, com o uso de cassetetes e escudos, tentaram afastar os argentinos. Sentindo-se agredidos, alguns atletas empurraram os policiais. A partir daí, a confusão ficou generalizada.
A briga teve sequência até os vestiários do clube visitante. Encurralados, os jogadores trocaram socos e pontapés com agentes da Polícia Militar e chegaram a arremessar três cadeiras de madeira no tumulto. Duas delas atingiram um radialista, que ficou levemente ferido.
Após a batalha, foi lavrado um boletim de ocorrência, e uma juíza foi chamada ao local. Depois de os envolvidos serem ouvidos, foi assinada uma Ata de Audiência, onde ficou decidido que o atletas identificados como agressores teriam que pagar R$ 4 mil para cada vítima (dois policiais e um radialista), além de R$ 26 mil, que serão repassados a entidades filantrópicas de Belo Horizonte. A diretoria do Atlético-MG emprestou o dinheiro aos dirigentes do Arsenal-ARG, e a delegação argentina foi liberada.
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