JORNAL EXTRA 30/05/14 21:13
PMs vão de trem de batalhão na Zona Oeste até o Centro do Rio para atuar em manifestação
PMs vão de trem de batalhão na Zona Oeste até o Centro do Rio para atuar em manifestação
Policiais militares lotam vagão de trem Foto: Foto do leitor / Via WhatsApp
Luã Marinatto e Thais Carreiro
Se eu perder esse trem... a manifestação vai ficar sem policiais. Escalados para atuar no protesto contra a Copa do Mundo na noite desta sexta-feira, PMs tiveram ir de trem da Zona Oeste, onde um Batalhão de Campanha provisório está montado no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), até o Centro do Rio. Fotos dos policiais militares dividindo espaço com passageiros civis nos vagões e estações da SuperVia, fardados e prontos para entrar em ação, estão circulando pelas redes sociais e foram enviadas ao WhatsApp do EXTRA (21 99644-1263 e 99809-9952).
Luã Marinatto e Thais Carreiro
Se eu perder esse trem... a manifestação vai ficar sem policiais. Escalados para atuar no protesto contra a Copa do Mundo na noite desta sexta-feira, PMs tiveram ir de trem da Zona Oeste, onde um Batalhão de Campanha provisório está montado no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), até o Centro do Rio. Fotos dos policiais militares dividindo espaço com passageiros civis nos vagões e estações da SuperVia, fardados e prontos para entrar em ação, estão circulando pelas redes sociais e foram enviadas ao WhatsApp do EXTRA (21 99644-1263 e 99809-9952).
Policiais militares na estação de trem Foto: Foto do leitor / Via WhatsApp
De acordo com os PMs, a locomoção via transporte público aconteceu porque a corporação não tinha viaturas suficientes. A PM, contudo, nega essa informação, e assegura que o procedimento é normal. De uma forma ou de outra, ainda segundo os policiais, apenas um ônibus, em várias viagens de ida e volta, foi usado para levá-los do CFAP, em Sulacap, até a estação de trem de Deodoro. De lá até a Central do Brasil, na média repassada pela SuperVia, um trajeto de 40 minutos, em vagões repletos de PMs — muitos deles obrigados a se manter de pé.
— Não deram nenhuma explicação oficial, só falaram que seria assim e pronto. Tem até oficial indo junto com a gente — contou um policial, no momento em que aguardava na plataforma, ao lado de outros colegas de farda, a chegada de um trem.
De acordo com os PMs, a locomoção via transporte público aconteceu porque a corporação não tinha viaturas suficientes. A PM, contudo, nega essa informação, e assegura que o procedimento é normal. De uma forma ou de outra, ainda segundo os policiais, apenas um ônibus, em várias viagens de ida e volta, foi usado para levá-los do CFAP, em Sulacap, até a estação de trem de Deodoro. De lá até a Central do Brasil, na média repassada pela SuperVia, um trajeto de 40 minutos, em vagões repletos de PMs — muitos deles obrigados a se manter de pé.
— Não deram nenhuma explicação oficial, só falaram que seria assim e pronto. Tem até oficial indo junto com a gente — contou um policial, no momento em que aguardava na plataforma, ao lado de outros colegas de farda, a chegada de um trem.
Policiais militares na estação Foto: Foto do leitor / Via WhatsApp
O mesmo PM, que pediu anonimato por medo de sofrer represálias, contou que o transporte da tropa teve início por volta das 15h. Às 18h, quando ocorreu a conversa por telefone com o EXTRA, ainda havia policiais embarcando. Nas contas dele, pelo menos 300 homens locomoveram-se desta maneira.
— Normalmente, uma tropa deste tamanho seria levada de ônibus, no veículo da corporação. Nunca precisei pegar trem para trabalhar, até agora não entendemos o que aconteceu — afirmou o PM, acrescentando: — Mas não tem jeito, né. Se mandam, a gente tem que obedecer sem reclamar.
O mesmo PM, que pediu anonimato por medo de sofrer represálias, contou que o transporte da tropa teve início por volta das 15h. Às 18h, quando ocorreu a conversa por telefone com o EXTRA, ainda havia policiais embarcando. Nas contas dele, pelo menos 300 homens locomoveram-se desta maneira.
— Normalmente, uma tropa deste tamanho seria levada de ônibus, no veículo da corporação. Nunca precisei pegar trem para trabalhar, até agora não entendemos o que aconteceu — afirmou o PM, acrescentando: — Mas não tem jeito, né. Se mandam, a gente tem que obedecer sem reclamar.
Policiais militares lotam vagão de trem Foto: Foto do leitor / Via WhatsApp
A Polícia Militar, por sua vez, não informou quantos policiais utilizaram o trem. A corporação alegou, ainda, que a opção pelo transporte público se deu para evitar congestionamentos. Veja, abaixo, a íntegra da nota enviada pela corporação:
“No dia-a-dia da Polícia Militar, é comum que os integrantes da corporação utilizem transportes públicos - ônibus, barcas, trem e metrô - principalmente quando realizam patrulhamento a pé. Armado e fardado o policial utiliza todos os meios de transporte públicos - inclusive quando atuando pelo Programa Estadual de Integração na Segurança (PROEIS). No caso dos policias do Batalhão de Campanha, optou-se pelo trem porque o deslocamento de ônibus seria prejudicado pelo trânsito naquele momento.”
Colaborou: Paolla Serra
A Polícia Militar, por sua vez, não informou quantos policiais utilizaram o trem. A corporação alegou, ainda, que a opção pelo transporte público se deu para evitar congestionamentos. Veja, abaixo, a íntegra da nota enviada pela corporação:
“No dia-a-dia da Polícia Militar, é comum que os integrantes da corporação utilizem transportes públicos - ônibus, barcas, trem e metrô - principalmente quando realizam patrulhamento a pé. Armado e fardado o policial utiliza todos os meios de transporte públicos - inclusive quando atuando pelo Programa Estadual de Integração na Segurança (PROEIS). No caso dos policias do Batalhão de Campanha, optou-se pelo trem porque o deslocamento de ônibus seria prejudicado pelo trânsito naquele momento.”
Colaborou: Paolla Serra
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