JORNAL EXTRA 14/05/14 08:40 Atualizado em14/05/14 08:50
PMs mortos serão homenageados com caminhada no domingo em Copacabana
Paolla Serra
Para homenagear os colegas mortos e baleados no Rio, em 2014, policiais militares organizam uma caminhada para às 9h do próximo dia 25, no Posto Seis, na Praia da Copacabana. Pelas redes sociais, cartazes com as fotos das vítimas trazem a mensagem: “Nós não merecíamos, porém morremos assassinados’’. De acordo com a organizadora do evento, já são 128 vítimas, 29 delas fatais, no estado.
PMs mortos serão homenageados com caminhada no domingo em Copacabana
Paolla Serra
Para homenagear os colegas mortos e baleados no Rio, em 2014, policiais militares organizam uma caminhada para às 9h do próximo dia 25, no Posto Seis, na Praia da Copacabana. Pelas redes sociais, cartazes com as fotos das vítimas trazem a mensagem: “Nós não merecíamos, porém morremos assassinados’’. De acordo com a organizadora do evento, já são 128 vítimas, 29 delas fatais, no estado.
A campanha feita nas redes sociais Foto: Reprodução
- O ano está no quinto mês e já estamos com esse número alto de baixas. Nossa ideia é dar visibilidade a esse sofrimento anônimo das famílias. Queremos mostrar que eles são irmãos de alguém, filhos de alguém, maridos de alguém. São seres humanos como as outras pessoas - defende a cabo Flavia Louzada, de 32 anos.
Há oito anos na corporação, a cabo garante que os ataques em comunidades com UPPs são a preocupação atual dos policiais. De janeiro a abril, foram 25 PMs feridos nessas regiões, sendo 12 deles nos complexos do Alemão e da Penha. Neste período, quatro foram mortos.
- A maioria dos militares que vão pra lá são recém-formados, novos, pessoas cheias de sonho - destaca.
Ainda segundo Louzada, um levantamento feito por ela mostra que, em média, morrem 15 policiais por ano em toda a França. Lotada atualmente no Batalhão de Choque, a policial escolheu a carreira aos 12 anos, depois que sua mãe, professora, morreu assassinada por um aluno na porta da escola.
Com um anjo com o rosto da deusa grega da Justiça atrás de um brasão da PM tatuado, ela participou da terceira temporada de “Papo de polícia”, no Multishow. O programa acompanhou em sete episódios a rotina de Flavia, única mulher a participar da tomada do Complexo do Alemão, em 2010:
- Me tornei uma voz a favor dos meus colegas de profissão. Comecei a falar por eles os anseios, as dificuldades. E, depois de ir a tantos enterros e ver pelo que passam as famílias, como dificuldades financeiras, comecei a pensar no que poderia ser feito para mostrar isso tudo a sociedade. Daí surgiu a ideia da caminhada.
- O ano está no quinto mês e já estamos com esse número alto de baixas. Nossa ideia é dar visibilidade a esse sofrimento anônimo das famílias. Queremos mostrar que eles são irmãos de alguém, filhos de alguém, maridos de alguém. São seres humanos como as outras pessoas - defende a cabo Flavia Louzada, de 32 anos.
Há oito anos na corporação, a cabo garante que os ataques em comunidades com UPPs são a preocupação atual dos policiais. De janeiro a abril, foram 25 PMs feridos nessas regiões, sendo 12 deles nos complexos do Alemão e da Penha. Neste período, quatro foram mortos.
- A maioria dos militares que vão pra lá são recém-formados, novos, pessoas cheias de sonho - destaca.
Ainda segundo Louzada, um levantamento feito por ela mostra que, em média, morrem 15 policiais por ano em toda a França. Lotada atualmente no Batalhão de Choque, a policial escolheu a carreira aos 12 anos, depois que sua mãe, professora, morreu assassinada por um aluno na porta da escola.
Com um anjo com o rosto da deusa grega da Justiça atrás de um brasão da PM tatuado, ela participou da terceira temporada de “Papo de polícia”, no Multishow. O programa acompanhou em sete episódios a rotina de Flavia, única mulher a participar da tomada do Complexo do Alemão, em 2010:
- Me tornei uma voz a favor dos meus colegas de profissão. Comecei a falar por eles os anseios, as dificuldades. E, depois de ir a tantos enterros e ver pelo que passam as famílias, como dificuldades financeiras, comecei a pensar no que poderia ser feito para mostrar isso tudo a sociedade. Daí surgiu a ideia da caminhada.
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