REVISTA VEJA - Blog Reinaldo Azevedo, 12/06/2013 às 5:25
Ou: Fascistas arrancam sangue do verdadeiro homem do povo
Vejam estas imagens, feitas a partir do congelamento de imagem de um vídeo. Volto depois.
O vídeo é de autoria do repórter da Folha Giba Bergamin Jr., que também assina um relato aterrador. Um grupo de vagabundos decidiu linchar um policial militar. É isto mesmo. Ainda ontem lembrei aqui uma afirmação do cineasta Pasolini, quando os carabinieri tiveram de enfrentar nas ruas a extrema esquerda estudantil italiana. Disse então o artista que o povo, de verdade, não eram os estudantes, mas os policiais.
Eis aí. Este senhor é obrigado, todos os dias, a enfrentar criminosos. Põe a vida em risco, por um salário que todos sabem modesto, e ainda enfrenta a desconfiança permanente da imprensa, dos autoproclamados grupos de defesa dos direitos humanos, dos intelectuais, além da Marilena Chaui… Nesta quarta, foi impiedosamente espancado pela súcia.
Na terça, a PM do Rio prendeu um grupo de arruaceiros. A seção fluminense da OAB correu para a delegacia para assegurar os direitos humanos dos bandoleiros e se comportar como babá de delinquente. Afinal, que zorra de país é este em que os transportes não são gratuitos, e a gente não pode nem sair por aí quebrando algumas coisinhas?
Leiam trecho do relato de Bergamin Jr. É impressionante.
Um policial militar com rosto banhado de sangue, cercado e agredido com socos, chutes e pedras por cerca de dez manifestantes.
A cena na rua 11 de Agosto, a poucos passos da praça da Sé, marco zero da cidade de São Paulo, foi impressionante não só para mim, mas até para integrantes do Movimento Passe Livre, que organiza os atos contra a tarifa.
“O PM iria ser linchado”, admitiu o estudante de Ciências Sociais Matheus Preis, 19, que, com outro grupo, tentava, para a proteção do PM, conter os mais radicais.
A agressão que testemunhei por volta das 20h30 ocorreu ao lado do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Após se levantar, sangrando, o PM tirou a arma do coldre e a apontou para os manifestantes. Depois, para o alto. Tive certeza de que ele iria atirar. Mas o policial militar não disparou nenhum tiro. (…)
Ou: Fascistas arrancam sangue do verdadeiro homem do povo
Vejam estas imagens, feitas a partir do congelamento de imagem de um vídeo. Volto depois.
O vídeo é de autoria do repórter da Folha Giba Bergamin Jr., que também assina um relato aterrador. Um grupo de vagabundos decidiu linchar um policial militar. É isto mesmo. Ainda ontem lembrei aqui uma afirmação do cineasta Pasolini, quando os carabinieri tiveram de enfrentar nas ruas a extrema esquerda estudantil italiana. Disse então o artista que o povo, de verdade, não eram os estudantes, mas os policiais.
Eis aí. Este senhor é obrigado, todos os dias, a enfrentar criminosos. Põe a vida em risco, por um salário que todos sabem modesto, e ainda enfrenta a desconfiança permanente da imprensa, dos autoproclamados grupos de defesa dos direitos humanos, dos intelectuais, além da Marilena Chaui… Nesta quarta, foi impiedosamente espancado pela súcia.
Na terça, a PM do Rio prendeu um grupo de arruaceiros. A seção fluminense da OAB correu para a delegacia para assegurar os direitos humanos dos bandoleiros e se comportar como babá de delinquente. Afinal, que zorra de país é este em que os transportes não são gratuitos, e a gente não pode nem sair por aí quebrando algumas coisinhas?
Leiam trecho do relato de Bergamin Jr. É impressionante.
Um policial militar com rosto banhado de sangue, cercado e agredido com socos, chutes e pedras por cerca de dez manifestantes.
A cena na rua 11 de Agosto, a poucos passos da praça da Sé, marco zero da cidade de São Paulo, foi impressionante não só para mim, mas até para integrantes do Movimento Passe Livre, que organiza os atos contra a tarifa.
“O PM iria ser linchado”, admitiu o estudante de Ciências Sociais Matheus Preis, 19, que, com outro grupo, tentava, para a proteção do PM, conter os mais radicais.
A agressão que testemunhei por volta das 20h30 ocorreu ao lado do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Após se levantar, sangrando, o PM tirou a arma do coldre e a apontou para os manifestantes. Depois, para o alto. Tive certeza de que ele iria atirar. Mas o policial militar não disparou nenhum tiro. (…)
Por Reinaldo Azevedo
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