ZERO HORA 21/06/2013 | 15h39
De acordo com balanço do governo, mais de 90 mil pessoas saíram às ruas para protestar em 36 municípios gaúchos
A entrevista da cúpula da Segurança Pública do Estado foi realizado na tarde desta sexta-feiraFoto: Adriana Irion / Divulgação
Em entrevista coletiva concedida na tarde desta sexta-feira, a Polícia Civil informou que um grupo anarquista investigado pela corporação tinha mapeamento de órgãos da Segurança Pública do Estado. Materiais de pichação e para confecção de coquetel molotov foram apreendidos antes do protesto realizado na quinta-feira passada em Porto Alegre.
O chefe da Polícia Civil, delegado Ranolfo Vieira Júnior, informou que uma equipe foi formada para investigar os vândalos que participaram dos protestos. O balanço da Segurança Pública apontou, na manifestação da capital gáucha, depredações em três prédios públicos, sete agências bancárias e 25 estabelecimentos comerciais.
O secretário estadual de Segurança Pública, Airton Michels, classificou como correta a ação da Brigada Militar e da Polícia Civil nas manifestações populares.
— Fizemos um bom trabalho de preservação da integridade física — afirmou Michels.
Em Porto Alegre, 15 pessoas sofreram ferimentos durante a manifestação.
Em todo o Estado, mais de 90 mil pessoas saíram às ruas para protestar em 36 municípios gaúchos, segundo balanço da Segurança Pública. Em Porto Alegre, cerca de 20 mil participaram deste último ato público.
Polícia Civil faz buscas na sede da Federação Anarquista, na Capital
Denúncia anônima alertou polícia de que no local havia materiais que seriam usados para atos de violência e confronto com policiais durante o protesto marcado para quinta-feira, em Porto Alegre
Adriana Irion
A Polícia Civil fez buscas na sede da Federação Anarquista Gaúcha, em Porto Alegre, horas antes da manifestação de quinta-feira.
O trabalho, feito em conjunto com o setor de inteligência da Brigada Militar, foi motivado por uma denúncia anônima, por meio da qual a polícia foi avisada de que no local, situado na Travessa dos Venezianos, havia materiais armazenados que seriam preparados para o confronto com policiais.
Foram apreendidos materiais de pichação, spray, tinta e produtos que podem ser inflamáveis. Estes produtos foram remetidos à perícia. A polícia quer saber o que são e que tipo de artefatos poderiam ser produzidos com eles. O trabalho foi conduzido pelo delegado Marco Antonio Duarte de Souza, que atua no setor assessoramento especial do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM). O delegado centraliza as investigações relacionadas a ações de vandalismo ocorridas durante protestos.
— Não foi uma ação focada na sede de uma ou de outra entidade. Recebemos informação sobre um local, e fomos verificar. Não havia nada lá que identificasse alguma entidade. E nosso objetivo era tirar de circulação produtos nocivos que pudessem comprometer o caráter pacífico do protesto. Foi um trabalho visando a segurança dos próprios manifestantes — explicou o delegado.
Pessoas identificadas como responsáveis pelo endereço serão chamadas a depor e explicar para que o material apreendido seria usado.
De acordo com balanço do governo, mais de 90 mil pessoas saíram às ruas para protestar em 36 municípios gaúchos
A entrevista da cúpula da Segurança Pública do Estado foi realizado na tarde desta sexta-feiraFoto: Adriana Irion / Divulgação
Em entrevista coletiva concedida na tarde desta sexta-feira, a Polícia Civil informou que um grupo anarquista investigado pela corporação tinha mapeamento de órgãos da Segurança Pública do Estado. Materiais de pichação e para confecção de coquetel molotov foram apreendidos antes do protesto realizado na quinta-feira passada em Porto Alegre.
O chefe da Polícia Civil, delegado Ranolfo Vieira Júnior, informou que uma equipe foi formada para investigar os vândalos que participaram dos protestos. O balanço da Segurança Pública apontou, na manifestação da capital gáucha, depredações em três prédios públicos, sete agências bancárias e 25 estabelecimentos comerciais.
O secretário estadual de Segurança Pública, Airton Michels, classificou como correta a ação da Brigada Militar e da Polícia Civil nas manifestações populares.
— Fizemos um bom trabalho de preservação da integridade física — afirmou Michels.
Em Porto Alegre, 15 pessoas sofreram ferimentos durante a manifestação.
Em todo o Estado, mais de 90 mil pessoas saíram às ruas para protestar em 36 municípios gaúchos, segundo balanço da Segurança Pública. Em Porto Alegre, cerca de 20 mil participaram deste último ato público.
Polícia Civil faz buscas na sede da Federação Anarquista, na Capital
Denúncia anônima alertou polícia de que no local havia materiais que seriam usados para atos de violência e confronto com policiais durante o protesto marcado para quinta-feira, em Porto Alegre
Adriana Irion
A Polícia Civil fez buscas na sede da Federação Anarquista Gaúcha, em Porto Alegre, horas antes da manifestação de quinta-feira.
O trabalho, feito em conjunto com o setor de inteligência da Brigada Militar, foi motivado por uma denúncia anônima, por meio da qual a polícia foi avisada de que no local, situado na Travessa dos Venezianos, havia materiais armazenados que seriam preparados para o confronto com policiais.
Foram apreendidos materiais de pichação, spray, tinta e produtos que podem ser inflamáveis. Estes produtos foram remetidos à perícia. A polícia quer saber o que são e que tipo de artefatos poderiam ser produzidos com eles. O trabalho foi conduzido pelo delegado Marco Antonio Duarte de Souza, que atua no setor assessoramento especial do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM). O delegado centraliza as investigações relacionadas a ações de vandalismo ocorridas durante protestos.
— Não foi uma ação focada na sede de uma ou de outra entidade. Recebemos informação sobre um local, e fomos verificar. Não havia nada lá que identificasse alguma entidade. E nosso objetivo era tirar de circulação produtos nocivos que pudessem comprometer o caráter pacífico do protesto. Foi um trabalho visando a segurança dos próprios manifestantes — explicou o delegado.
Pessoas identificadas como responsáveis pelo endereço serão chamadas a depor e explicar para que o material apreendido seria usado.
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