ZERO HORA 14/06/2013 19h39
Ministro da Justiça vê 'excesso' da polícia paulista durante protesto. Segundo José Eduardo Cardozo, 'houve situações de violência policial'. Para ministro, não é correto 'atingir as pessoas como mostram as imagens'.
Fabiano Costao
“Não podemos aceitar violência, independentemente de onde ela parta. A polícia tem o dever de nunca agir de forma arbitrária ou violenta. Por isso é que os policiais recebem treinamento, para se comportarem como a lei manda. [A polícia] não pode permitir abusos por parte de quem se manifesta, mas também não pode cometer. Essa situação de equilíbrio é que temos de buscar”, ressaltou.
Cardozo disse que nos protestos de quarta (12) não recebeu relatos de abusos de policiais na tentativa de controlar os manifestantes. Mas nesta quinta, segundo o ministro, a situação foi diferente.
“Ontem [quinta], vi outra realidade. Agora, o que determinou isso [a violência policial], é a investigação que vai ter de identificar”, declarou.
Ministro da Justiça vê 'excesso' da polícia paulista durante protesto. Segundo José Eduardo Cardozo, 'houve situações de violência policial'. Para ministro, não é correto 'atingir as pessoas como mostram as imagens'.
Fabiano Costao
G1, em Brasília
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em
entrevista nesta sexta no ministério (Foto: Valter
Campanato / Agência Brasil)
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta sexta-feira (14), após analisar imagens da atuação da polícia de São Paulo nos protestos desta quinta contra o aumento das tarifas do transporte coletivo, que houve “excesso” por parte dos policiais.
Na visão de Cardozo, a “prova cabal” de que teriam ocorrido abusos da polícia é o fato de o secretário de Segurança, Fernando Grela, ter determinado a abertura de investigação para averiguar o comportamento dos policiais. No quarto dia de protestos, a polícia atingiu manifestantes com balas de borracha e gás lacrimogêneo na área central da cidade. Ao menos 200 foram detidos.
“Na noite de ontem [quinta], tivemos uma situação que, evidentemente, não podemos aceitar. Pelo que vi, houve excessos e situações de violência policial que considero inaceitáveis. Não acho correto que a polícia pudesse atingir as pessoas como mostram as imagens”, disse Cardozo em entrevista coletiva no Ministério da Justiça.
A manifestação de quinta-feira começou por volta das 17h no Centro de São Paulo. O protesto e os confrontos levaram ao fechamento de lojas e ao bloqueio de ruas na área central da cidade. Segundo a PM, foram apreendidos coquetéis molotov, facas e maconha.
Também em entrevista nesta sexta, o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella, defendeu a ação da PM no protesto. "A atuação da polícia foi correta e nós temos o compromisso de esclarecer todos os casos de abuso", afirmou.
Mesmo ressalvando que não cabe a ele “cobrar nada” do governo paulista, Cardozo disse esperar que os policiais que eventualmente tenham cometido violência “sem justificativa” sejam punidos. De acordo com o ministro, a violência praticada por forças do Estado não pode ser “tolerada”.
entrevista nesta sexta no ministério (Foto: Valter
Campanato / Agência Brasil)
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta sexta-feira (14), após analisar imagens da atuação da polícia de São Paulo nos protestos desta quinta contra o aumento das tarifas do transporte coletivo, que houve “excesso” por parte dos policiais.
Na visão de Cardozo, a “prova cabal” de que teriam ocorrido abusos da polícia é o fato de o secretário de Segurança, Fernando Grela, ter determinado a abertura de investigação para averiguar o comportamento dos policiais. No quarto dia de protestos, a polícia atingiu manifestantes com balas de borracha e gás lacrimogêneo na área central da cidade. Ao menos 200 foram detidos.
“Na noite de ontem [quinta], tivemos uma situação que, evidentemente, não podemos aceitar. Pelo que vi, houve excessos e situações de violência policial que considero inaceitáveis. Não acho correto que a polícia pudesse atingir as pessoas como mostram as imagens”, disse Cardozo em entrevista coletiva no Ministério da Justiça.
A manifestação de quinta-feira começou por volta das 17h no Centro de São Paulo. O protesto e os confrontos levaram ao fechamento de lojas e ao bloqueio de ruas na área central da cidade. Segundo a PM, foram apreendidos coquetéis molotov, facas e maconha.
Também em entrevista nesta sexta, o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella, defendeu a ação da PM no protesto. "A atuação da polícia foi correta e nós temos o compromisso de esclarecer todos os casos de abuso", afirmou.
Mesmo ressalvando que não cabe a ele “cobrar nada” do governo paulista, Cardozo disse esperar que os policiais que eventualmente tenham cometido violência “sem justificativa” sejam punidos. De acordo com o ministro, a violência praticada por forças do Estado não pode ser “tolerada”.
“Não podemos aceitar violência, independentemente de onde ela parta. A polícia tem o dever de nunca agir de forma arbitrária ou violenta. Por isso é que os policiais recebem treinamento, para se comportarem como a lei manda. [A polícia] não pode permitir abusos por parte de quem se manifesta, mas também não pode cometer. Essa situação de equilíbrio é que temos de buscar”, ressaltou.
Cardozo disse que nos protestos de quarta (12) não recebeu relatos de abusos de policiais na tentativa de controlar os manifestantes. Mas nesta quinta, segundo o ministro, a situação foi diferente.
“Ontem [quinta], vi outra realidade. Agora, o que determinou isso [a violência policial], é a investigação que vai ter de identificar”, declarou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário