MUNDO POSITIVO - AGÊNCIA BRASIL
Homens armados lançam granada contra UPP do Alemão. O ataque aconteceu na localidade conhecida como Areal, na Favela da Grota, na Penha, subúrbio da cidade, um dos lugares mais perigosos da comunidade.
- Sexta-feira, 09 de Novembro de 2012 - 07h27 | Brasil
Douglas Corrêa, Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Vários homens armados lançaram uma granada contra policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Complexo do Alemão, na tarde de ontem (8). O ataque aconteceu na localidade conhecida como Areal, na Favela da Grota, na Penha, subúrbio da cidade, um dos lugares mais perigosos da comunidade.
Os militares foram confirmar uma denúncia de que homens armados estavam vendendo drogas na escadaria do Areal, no alto do morro. Ao chegar ao local, os policiais foram recebidos a tiros e uma granada foi jogada contra eles. Nenhum policial ficou ferido.
Os homens armados conseguiram escapar, fugindo para a mata. Cápsulas de projeteis de pistolas calibres 45 e 9 milímetros foram recolhidas pelos militares.
Em 30 de maio, a Secretaria de Segurança Pública instalou a uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), no Complexo de Favelas do Alemão. Com um efetivo de 320 policiais, a unidade é responsável pelo patrulhamento no Morro do Alemão e na comunidade da Pedra do Sapo, onde moram cerca de 20 mil pessoas.
No Complexo do Alemão também foram instaladas UPPs nas comunidades Fazendinha e Nova Brasília e nos morros do Adeus e da Baiana. Brasil 247
A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
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