ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

APÓS NOITE DE 10 MORTES, PM É EXECUTADO

O ESTADO DE SÃO PAULO 02 de novembro de 2012 | 11h 01

Após noite com 10 mortes, PM é assassinado na Grande São Paulo. Neste ano, 89 PMs foram assassinados em SP; policial civil foi baleado na noite de quinta-feira, mas sobreviveu


SÃO PAULO - Um policial militar foi assassinado a tiros na manhã desta sexta-feira, 2, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, de acordo com o G1. A vítima não teve o nome divulgado e a Polícia Civil investiga se o agente tentou reagir a um assalto ou foi vítima de execução. Na noite de quinta-feira, 1, um policial civil foi baleado em SP e sobreviveu. Ele está internado e seu estado de saúde não foi informado. A motivação do crime é investigada.

Outras 10 pessoas foram assassinadas entre quinta-feira e esta sexta-feira na Grande São Paulo, informa o G1. Dois dos assassinatos ocorreram na zona oeste da cidade.

Uma das vítimas é um jovem de 18 anos que, segundo o G1, foi atacado a tiros por motociclistas quando saía da casa do irmão.

Rotina de violência. Madrugadas com alto índice de assassinatos tornaram-se rotina na capital desde 24 de outubro. A maioria dos ataques é praticado por homens em motocicletas, que conseguem fugir sem ser identificados.

Neste ano, 89 policiais militares foram assassinados no Estado de São Paulo. Quase metade dos crimes tem característica de execução, segundo o comandante-geral da PM, coronel Roberval França. Até terça-feira, 30 de outubro, 20 acusados dos ataques foram mortos pela polícia e 129, presos, segundo França.

A onda de violência levou o governo do Estado a deflagrar várias operações de ocupação de favelas. As ações começaram por Paraisópolis, de onde, de acordo com autoridades de São Paulo, partiram ordens da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) para o assassinato de policiais.

Balanço. Na madrugada do dia 29 de outubro, mais de 500 homens da polícia entraram em Paraisópolis. Segundo boletim divulgado na manhã desta sexta-feira, 22 pesssoas já foram presas na ação. Também foram apreendidos 15 armas, 324 munições, 24 quilos de cocaína, 254 kg de maconha e 50 unidades de drogas sintéticas.

A operação utiliza policiais do Batalhão de Choque e do 16º Batalhão de Policia Militar. São 100 carros, 2 caminhões, 28 motocicletas da Rocam, 8 cães e 60 cavalos e um helicóptero Águia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário