ZERO HORA 23 de outubro de 2012 | N° 17231
A ARTE DA PERÍCIA
O que não falta é cópia
Desde a primeira vez em que foi ao ar nos EUA, há 12 anos, CSI guarda poucos nomes originais do elenco, mas nem por isso a famosa série de investigação criminal perdeu o charme. Prova disso é que só aumenta o número de cópias e derivados do gênero na programação gringa e até na brasileira. Alta tecnologia aliada a intrincados mistérios policiais (prontamente resolvidos na rua ou nos laboratórios, entremeados por breves histórias de relações pessoais no ambiente de trabalho) compõem a fórmula que é hit absoluto.Nas três séries que levam a grife de Anthony Zuiker (CSI Las Vegas, a original, e mais CSI: Nova York e Miami), o esquema é o mesmo: um caso insólito é apresentado nas cenas iniciais, segue-se a trilha de abertura com música da banda The Who e, nos minutos seguintes, a glamourizada equipe de peritos utiliza toda sorte de equipamentos para achar respostas para o crime.
Foi assim nos 274 episódios já exibidos até agora, incluindo a estreia da 13ª temporada, ontem, no Sony. Canal coirmão, o AXN é o mais especializado no gênero da investigação policial. Figuram na grade desde programas excelentes como Criminal Minds, que mostra com riqueza de detalhes uma equipe do FBI à cata de serial killers, a outros nem tão bacanas, feito NCIS, com repertório limitado.
No Brasil, as finadas séries Força-Tarefa (com Murilo Benício) e Na Forma da Lei (com Márcio Garcia) tentaram repetir, sem êxito, a fórmula do sucesso. Um dia a gente chega lá.
CAMILA SACCOMORI | Editora do caderno TV Show
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