ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A INVESTIGAÇÃO COMO CARRO-CHEFE


"A investigação criminal será o nosso carro-chefe", afirma novo chefe da Polícia Civil. Ranolfo Vieira Jr. destacou que a responsabilidade aumenta ao assumir o cargo - Zero Hora Online, 17/12/2010


Anunciado pelo governador eleito Tarso Genro como novo chefe da Polícia Civil gaúcha, o delegado Ranolfo Vieira Jr. destacou a investigação criminal como a prioridade da sua gestão à frente da corporação.

— Gostaria de dizer à sociedade gaúcha que me sinto lisonejado com a escolha. A nossa responsabilidade aumenta muito com a chefia, mas nós queremos incluir dentro da programática do governo a operacionalidade da Polícia Civil, da mesma forma como dirigimos o Deic. Posso dizer à sociedade e aos policiais que a investigaçao criminal será o nosso carro-chefe. A Polícia Civil existe para investigar — discursou.

O atual diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) também afirmou que pretende discutir reposição salarial para os delegados e agentes e falou sobre a relação da polícia com o Ministério Público.

— Não tivemos qualquer problema com o Ministério Público. Nós temos uma relação institucional muito boa. O que aconteceu foi que tivemos uma investigação na qual a Polícia Civil conclui uma coisa e o MP, outra. Foi uma divergência pontual — minimizou, em referência às discussões provocadas pelo inquérito policial do Caso Eliseu.

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