R7 07/8/2014 às 12h15
Operação para desarticular quadrilha de milicianos da zona oeste tem 18 presos; 5 são PMs. Ação, para cumprir 27 mandados de prisão e 90 de busca e apreensão, mobilizou 350 policiais civis
Do R7
Policiais fazem buscas em residências na zona oeste do RioRede Record
A Seseg (Secretaria de Segurança Pública) informou que dezoito pessoas haviam sido presas, entre elas, cinco policiais militares, até as 11h40 desta quinta-feira (7), durante megaoperação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais para cumprir 27 mandados de prisão e 90 de busca e apreensão contra uma quadrilha de milicianos que atua na venda e locação ilegal de imóveis do programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida.
Intitulada "Tentáculos", a ação, que continuava em curso no início da tarde, mobilizou 350 policiais civis, entre eles, 60 delegados.
Um PM em atividade, do Batalhão de Polícia Militar de Campo Grande, zona oeste do Rio, apontado como chefe da quadrilha. O grupo de milicianos também cobrava por serviços de segurança, difusão clandestina de sinal de televisão, venda de gás e venda compulsória de cestas básicas aos moradores.
Segundo a polícia, a quadrilha usou da força para passar a atuar em condomínios cobrando taxas e obrigando-os a pagar taxas de segurança, luz, "gatonet" e cestas básicas. A negativa de moradores em fazer os pagamentos fez com que a quadrilha passasse a expulsá-los. Com isso, os suspeitos passaram a alugar ou vender os imóveis dos moradores expulsos. Os que tentavam retornar para pegar pertences eram brutalmente espancados ou mortos.
É importante destacar que, em razão da ampla área geográfica de atuação, a milícia chamada Liga da Justiça diversificou o comando para dificultar as investigações. Após a prisão de Toni Ângelo Souza de Aguiar no ano passado, a sucessão no comando da quadrilha era do policial militar João Henrique Barreto, o Cachorrão, e de Marco José de Lima Gomes, o Gão, preso na última terça-feira (5) pela Divisão de Homicídios.
A polícia aponta que a quadrilha pratica homicídios, ocultação de cadáveres, tortura, roubos, lesões corporais graves, extorsões, ameaças, constrangimentos ilegais e injúrias.
A operação acontece em parceria com o Ministério Público, Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança, Polícia Civil, Corregedoria Geral Unificada, Corregedoria da Polícia Civil, Corregedoria da Polícia Militar, Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária e Ministério Público.
Operação para desarticular quadrilha de milicianos da zona oeste tem 18 presos; 5 são PMs. Ação, para cumprir 27 mandados de prisão e 90 de busca e apreensão, mobilizou 350 policiais civis
Do R7
Policiais fazem buscas em residências na zona oeste do RioRede Record
A Seseg (Secretaria de Segurança Pública) informou que dezoito pessoas haviam sido presas, entre elas, cinco policiais militares, até as 11h40 desta quinta-feira (7), durante megaoperação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais para cumprir 27 mandados de prisão e 90 de busca e apreensão contra uma quadrilha de milicianos que atua na venda e locação ilegal de imóveis do programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida.
Intitulada "Tentáculos", a ação, que continuava em curso no início da tarde, mobilizou 350 policiais civis, entre eles, 60 delegados.
Um PM em atividade, do Batalhão de Polícia Militar de Campo Grande, zona oeste do Rio, apontado como chefe da quadrilha. O grupo de milicianos também cobrava por serviços de segurança, difusão clandestina de sinal de televisão, venda de gás e venda compulsória de cestas básicas aos moradores.
Segundo a polícia, a quadrilha usou da força para passar a atuar em condomínios cobrando taxas e obrigando-os a pagar taxas de segurança, luz, "gatonet" e cestas básicas. A negativa de moradores em fazer os pagamentos fez com que a quadrilha passasse a expulsá-los. Com isso, os suspeitos passaram a alugar ou vender os imóveis dos moradores expulsos. Os que tentavam retornar para pegar pertences eram brutalmente espancados ou mortos.
É importante destacar que, em razão da ampla área geográfica de atuação, a milícia chamada Liga da Justiça diversificou o comando para dificultar as investigações. Após a prisão de Toni Ângelo Souza de Aguiar no ano passado, a sucessão no comando da quadrilha era do policial militar João Henrique Barreto, o Cachorrão, e de Marco José de Lima Gomes, o Gão, preso na última terça-feira (5) pela Divisão de Homicídios.
A polícia aponta que a quadrilha pratica homicídios, ocultação de cadáveres, tortura, roubos, lesões corporais graves, extorsões, ameaças, constrangimentos ilegais e injúrias.
A operação acontece em parceria com o Ministério Público, Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança, Polícia Civil, Corregedoria Geral Unificada, Corregedoria da Polícia Civil, Corregedoria da Polícia Militar, Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária e Ministério Público.
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