O SUL Porto Alegre, Quinta-feira, 14 de Agosto de 2014.
Momentos que sucedem à festa.
Momentos que sucedem à festa.
WANDERLEY SOARES
Depois da Copa, eis que a Guarda Municipal assume poder de fogo
Os reflexos da Copa da dona Fifa, com máxima certeza, além dos bons momentos, como o da inesquecível festa da torcida da Holanda, perdurará, por imprevisível projeção no tempo, na memória dos porto-alegrenses a diferença do que ocorre hoje na área da segurança pública com o que aconteceu durante pouco mais de um mês em homenagem aos turistas que por aqui passaram. Porto Alegre foi contemplada na Copa com nada mais nada menos do que com a estratégia de policiamento que ela deveria ter antes, durante e depois da festa. É verdade que algumas cidades do interior tiveram desfalcados seus efetivos e que aparatos tecnológicos foram apressadamente instalados. Mas é inegável que o que poderia ter sido feito foi feito, como é inegável que o que não deveria ser desfeito, desfeito está. Ao retornar à realidade, a cidade ficou despoliciada. Sigam-me
Avanços
Cientes da defasagem do efetivo da Brigada Militar, a bandidagem pode escolher os locais em que vai agir sem ser molestada. Se durante o dia é difícil, ao entardecer e durante a noite andar pelas ruas, a pé ou de carro, é missão de alto risco. Os bandidos podem planejar ataques a estabelecimentos comerciais, a bancos, a pedestres e, o pior de tudo, a residências, como o assalto que ocorreu na terça-feira última em um apartamento de idosos na rua Ramiro Barcelos. Mas agora temos uma novidade que deve ser bem recebida: os guardas municipais podem usar armas de fogo. Estamos avançando. Em breve, os xerifes de corredores de escolas também poderão andar armados
Quadrilha
Estão presos os cinco policiais civis acusados de envolvimento em roubo de carga no Estado. Eles se apresentaram na Corregedoria Geral da Polícia Civil assim que souberam da decisão da prisão preventiva decretada pela Justiça de Tapes. Os agentes teriam simulado uma operação policial para apreender uma carga de cigarros oriunda do Paraguai. O material foi apreendido, mas nunca chegou a nenhuma delegacia. Os policiais estavam lotados na Delegacia de Roubos e Extorsões. Parte da carga estava em Viamão na casa de um informante dos investigadores que trabalharam para esclarecer o golpe
Depois da Copa, eis que a Guarda Municipal assume poder de fogo
Os reflexos da Copa da dona Fifa, com máxima certeza, além dos bons momentos, como o da inesquecível festa da torcida da Holanda, perdurará, por imprevisível projeção no tempo, na memória dos porto-alegrenses a diferença do que ocorre hoje na área da segurança pública com o que aconteceu durante pouco mais de um mês em homenagem aos turistas que por aqui passaram. Porto Alegre foi contemplada na Copa com nada mais nada menos do que com a estratégia de policiamento que ela deveria ter antes, durante e depois da festa. É verdade que algumas cidades do interior tiveram desfalcados seus efetivos e que aparatos tecnológicos foram apressadamente instalados. Mas é inegável que o que poderia ter sido feito foi feito, como é inegável que o que não deveria ser desfeito, desfeito está. Ao retornar à realidade, a cidade ficou despoliciada. Sigam-me
Avanços
Cientes da defasagem do efetivo da Brigada Militar, a bandidagem pode escolher os locais em que vai agir sem ser molestada. Se durante o dia é difícil, ao entardecer e durante a noite andar pelas ruas, a pé ou de carro, é missão de alto risco. Os bandidos podem planejar ataques a estabelecimentos comerciais, a bancos, a pedestres e, o pior de tudo, a residências, como o assalto que ocorreu na terça-feira última em um apartamento de idosos na rua Ramiro Barcelos. Mas agora temos uma novidade que deve ser bem recebida: os guardas municipais podem usar armas de fogo. Estamos avançando. Em breve, os xerifes de corredores de escolas também poderão andar armados
Quadrilha
Estão presos os cinco policiais civis acusados de envolvimento em roubo de carga no Estado. Eles se apresentaram na Corregedoria Geral da Polícia Civil assim que souberam da decisão da prisão preventiva decretada pela Justiça de Tapes. Os agentes teriam simulado uma operação policial para apreender uma carga de cigarros oriunda do Paraguai. O material foi apreendido, mas nunca chegou a nenhuma delegacia. Os policiais estavam lotados na Delegacia de Roubos e Extorsões. Parte da carga estava em Viamão na casa de um informante dos investigadores que trabalharam para esclarecer o golpe
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