DÉBORA ELY
Tecnologia rápida para resolver crimes no Estado
NOVOS EQUIPAMENTOS DO IGP devem acelerar análise de vestígio biológico e fomentar o banco de DNA, mas podem não destravar os casos mais antigos
A partir desta semana, o processo de extração de DNA pelo laboratório do Instituto-Geral de Perícias do Estado (IGP) não deverá demorar mais do que 30 minutos. Até então, o estágio – apenas uma das três etapas para chegar ao perfil genético de um indivíduo – levava pelo menos dois dias. A razão para a recente agilidade é a implantação da automação no processamento de vestígios biológicos para exames de DNA. O projeto tem o efeito de auxiliar na resolução de crimes por meio da comparação de perfis genéticos, principalmente nos casos em que o agressor é reincidente.
Ao custo de R$ 250 mil bancados pelo governo do Estado, os equipamentos mais modernos começaram a funcionar na manhã de ontem. O objetivo do projeto é ampliar o já existente Banco de Perfis Genéticos – que hoje conta com 300 amostras no Rio Grande do Sul, podendo chegar a 3 mil DNAs relativos a crimes de autoria desconhecida que já se encontram armazenados no IGP.
– O foco principal será o processamento de vestígios de casos em que não há suspeitos, além da coleta em condenados de crimes violentos para inserção no banco – explica a diretora do Departamento de Perícias Laboratoriais do instituto, Trícia Albuquerque.
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