CORREIO DO POVO 02/08/2014
Paulo Roberto Mendes Rodrigues
Antes vamos propor que todos os recursos envolvidos em corrupção sejam cobrados e repassados para a construção de presídios. Olha,... vai sobrar recursos e certamente todos os desviantes sairão das ruas, pelas mãos e algemas das PM!!
Nunca antes, houve uma preocupação como se observa atualmente, ao invés de se reforçar o ataque aos bandidos, pretende-se resolver os crimes pela desmilitarização das PM, como se a simples desmilitarização fará reduzir os elevados indicadores de criminalidade que nos vitimiza dia-a-dia. As PM estão enraizadas na construção histórica do Brasil. Ao contrário dos que falam (são os de sempre) as PM a partir de sua formação, estruturação e com base nos princípios da hierarquia e disciplina atuam como garantidores da Ordem Pública, este me parece ser o ponto - Ordem Pública. No mais, a estética militar está presente em várias organizações policiais do mundo, quando não na maioria, não comprometendo a eficiência do sistema policial local. Por óbvio esta assertiva contrasta com a cultura nacional consistente em críticas, valorações pejorativas e cortes nos atributos funcionais, e que acusa, sem justificadores científicos, impropriedades entre a função policial e uma administração militar do órgão responsável por esta função. Assim, militar, é o tipo de gestão do órgão policial, com maior higidez na disciplina e hierarquia, com normas administrativas, processuais e penais específicas. E esta especialização normativa se justifica ante a dimensão das atribuições da polícia, porquanto apresenta um efetivo bastante numeroso, que deve se pautar por técnicas, princípios e doutrinas uniformes e modernas.
Ademais, antes de discutir a desmilitarização, penso que os agentes públicos deveriam: (1) Priorizar os recursos visando garantir estruturas as PM, com recursos humanos (o efetivo está defasado no tempo) e materiais de toda a ordem, aí incluindo os avanços tecnológicos. (2) Construir presídios para “abrigar” os bandidos que infernizam a população – neste sentido acabar com a progressão de regime, hoje uma falácia, pois “todos” estão soltos e cometendo crimes a vontade, aliás, muito se fala no tal prende e solta e quem, em grande maioria, prende são os Policiais Militares; (3) Ditar uma política de segurança pública adequada visando realmente combater a criminalidade, hoje considerada fora de controle;
O Estado brasileiro, como sabemos, vive momentos de extrema dificuldade. Não consegue atender os anseios mínimos da sociedade: saúde, ensino, infraestrutura, ... e SEGURANÇA. Assim, ao invés de solucionar tais problemas, que, diga-se de passagem, está lá na Constituição Federal destacado já no seu preâmbulo como “VALORES SUPREMO”, pretende discutir a “desmilitarização”. Tangencia as mazelas no sistema de segurança pública do Brasil ao colocar como “bode-expiatório” na “sala” as Policias Militares. A estas “atacam” e “martelam”, com leviandade científica de que a simples “desmilitarização” resolverá a questão da insegurança pública que todos vivemos. Que pobreza... Aliás, hoje no Brasil as únicas coisas que progridem a passos largos são violência urbana e a corrupção desenfreada, mas isto, por ora, deixamos para lá! Ou melhor, antes vamos propor que todos os recursos envolvidos em corrupção sejam cobrados e repassados para a construção de presídios. Olha,... vai sobrar recursos e certamente todos os desviantes sairão das ruas, pelas mãos e algemas das PM!!
Cel - ex-Cmt BM
Antes vamos propor que todos os recursos envolvidos em corrupção sejam cobrados e repassados para a construção de presídios. Olha,... vai sobrar recursos e certamente todos os desviantes sairão das ruas, pelas mãos e algemas das PM!!
Nunca antes, houve uma preocupação como se observa atualmente, ao invés de se reforçar o ataque aos bandidos, pretende-se resolver os crimes pela desmilitarização das PM, como se a simples desmilitarização fará reduzir os elevados indicadores de criminalidade que nos vitimiza dia-a-dia. As PM estão enraizadas na construção histórica do Brasil. Ao contrário dos que falam (são os de sempre) as PM a partir de sua formação, estruturação e com base nos princípios da hierarquia e disciplina atuam como garantidores da Ordem Pública, este me parece ser o ponto - Ordem Pública. No mais, a estética militar está presente em várias organizações policiais do mundo, quando não na maioria, não comprometendo a eficiência do sistema policial local. Por óbvio esta assertiva contrasta com a cultura nacional consistente em críticas, valorações pejorativas e cortes nos atributos funcionais, e que acusa, sem justificadores científicos, impropriedades entre a função policial e uma administração militar do órgão responsável por esta função. Assim, militar, é o tipo de gestão do órgão policial, com maior higidez na disciplina e hierarquia, com normas administrativas, processuais e penais específicas. E esta especialização normativa se justifica ante a dimensão das atribuições da polícia, porquanto apresenta um efetivo bastante numeroso, que deve se pautar por técnicas, princípios e doutrinas uniformes e modernas.
Ademais, antes de discutir a desmilitarização, penso que os agentes públicos deveriam: (1) Priorizar os recursos visando garantir estruturas as PM, com recursos humanos (o efetivo está defasado no tempo) e materiais de toda a ordem, aí incluindo os avanços tecnológicos. (2) Construir presídios para “abrigar” os bandidos que infernizam a população – neste sentido acabar com a progressão de regime, hoje uma falácia, pois “todos” estão soltos e cometendo crimes a vontade, aliás, muito se fala no tal prende e solta e quem, em grande maioria, prende são os Policiais Militares; (3) Ditar uma política de segurança pública adequada visando realmente combater a criminalidade, hoje considerada fora de controle;
O Estado brasileiro, como sabemos, vive momentos de extrema dificuldade. Não consegue atender os anseios mínimos da sociedade: saúde, ensino, infraestrutura, ... e SEGURANÇA. Assim, ao invés de solucionar tais problemas, que, diga-se de passagem, está lá na Constituição Federal destacado já no seu preâmbulo como “VALORES SUPREMO”, pretende discutir a “desmilitarização”. Tangencia as mazelas no sistema de segurança pública do Brasil ao colocar como “bode-expiatório” na “sala” as Policias Militares. A estas “atacam” e “martelam”, com leviandade científica de que a simples “desmilitarização” resolverá a questão da insegurança pública que todos vivemos. Que pobreza... Aliás, hoje no Brasil as únicas coisas que progridem a passos largos são violência urbana e a corrupção desenfreada, mas isto, por ora, deixamos para lá! Ou melhor, antes vamos propor que todos os recursos envolvidos em corrupção sejam cobrados e repassados para a construção de presídios. Olha,... vai sobrar recursos e certamente todos os desviantes sairão das ruas, pelas mãos e algemas das PM!!
Cel - ex-Cmt BM
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