DIÁRIO GAÚCHO 20/08/2014 | 17h00
Policiais militares são condenados por tortura e morte em Alvorada. Três policiais tiveram penas de 11 anos e oito meses de reclusão e perda dos cargos públicos
Os policiais militares Jorge Lamotte de Souza, Flávio Souza de Lima e Eder D'Avila de Lima foram condenados a pena de de 11 anos e oito meses de prisão em regime fechado, cada um, além da perda dos cargos públicos, em julgamento da 1ª Vara Criminal de Alvorada. Eles foram considerados culpados pela tortura e morte de Rogério Vieira da Silva, em fevereiro de 2008.
Na época, Rogério estava com prisão preventiva decretada como suspeito de ter matado um policial militar em Santa Maria, mas, ao invés de prendê-lo, o trio de PMs o teria rendido na Rua Gregório de Mattos e lhe aplicado um "castigo". O homem foi atingido por diversos chutes, socos e tapas e, depois, levado até o Hospital de Alvorada e à DPPA do município.
Foi só na delegacia que o delegado determinou o retorno de Rogério ao hospital, em razão da sua situação, mas o homem acabou sofrendo uma parada cardiorrespiratória e morreu.
Em 2009, o Ministério Público havia denunciado 26 PMs de Alvorada por tortura. Dois anos depois, retirou a denúncia contra 13 deles, alegando que não tiveram contato direto com a vítima. No julgamento de segunda, o juiz Roberto Coutinho absolveu 10 denunciados.
Ao condená-los, o juiz criticou o fato de que, passados mais de seis anos do caso, os réus ainda seguissem em liberdade e exercendo as suas funções de policiamento.
- Isso certamente estimula para que casos dessa magnitude continuem acontecendo em Alvorada, aumentando ainda mais os índices de criminalidade que crescem ano após ano na cidade - aponta o juiz.
Na mesma cidade, em 2012, uma investigação da Polícia Civil apurou a existência de um possível grupo de extermínio formado por policiais militares. O caso foi denunciado à Justiça.
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Policiais militares são condenados por tortura e morte em Alvorada. Três policiais tiveram penas de 11 anos e oito meses de reclusão e perda dos cargos públicos
Os policiais militares Jorge Lamotte de Souza, Flávio Souza de Lima e Eder D'Avila de Lima foram condenados a pena de de 11 anos e oito meses de prisão em regime fechado, cada um, além da perda dos cargos públicos, em julgamento da 1ª Vara Criminal de Alvorada. Eles foram considerados culpados pela tortura e morte de Rogério Vieira da Silva, em fevereiro de 2008.
Na época, Rogério estava com prisão preventiva decretada como suspeito de ter matado um policial militar em Santa Maria, mas, ao invés de prendê-lo, o trio de PMs o teria rendido na Rua Gregório de Mattos e lhe aplicado um "castigo". O homem foi atingido por diversos chutes, socos e tapas e, depois, levado até o Hospital de Alvorada e à DPPA do município.
Foi só na delegacia que o delegado determinou o retorno de Rogério ao hospital, em razão da sua situação, mas o homem acabou sofrendo uma parada cardiorrespiratória e morreu.
Em 2009, o Ministério Público havia denunciado 26 PMs de Alvorada por tortura. Dois anos depois, retirou a denúncia contra 13 deles, alegando que não tiveram contato direto com a vítima. No julgamento de segunda, o juiz Roberto Coutinho absolveu 10 denunciados.
Ao condená-los, o juiz criticou o fato de que, passados mais de seis anos do caso, os réus ainda seguissem em liberdade e exercendo as suas funções de policiamento.
- Isso certamente estimula para que casos dessa magnitude continuem acontecendo em Alvorada, aumentando ainda mais os índices de criminalidade que crescem ano após ano na cidade - aponta o juiz.
Na mesma cidade, em 2012, uma investigação da Polícia Civil apurou a existência de um possível grupo de extermínio formado por policiais militares. O caso foi denunciado à Justiça.
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