A polícia gaúcha está de luto, afirmam delegados sobre morte de policial civil. Delegados do Deic lamentam a morte de agente com 25 anos de Polícia Civil
Thiago Tieze
A morte de Carlos Heitor Bossle, 58 anos, policial civil do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), mexeu com a Polícia Civil gaúcha. Bossler morreu após levar três tiros ao intervir em um assalto no bairro Santo Antônio.
Levado ao Hospital Pronto-Socorro (HPS), o agente não resistiu a uma cirurgia e morreu na madrugada desta terça-feira. Para o delegado Eduardo de Oliveira César, da Delegacia de Capturas do DEIC, a morte de Bossler é incompreensível:
— Ele tinha 25 anos de serviços prestados à polícia e à população gaúcha. Era um agente muito dedicado, um investigador experiente, linha de frente. Não dá para entender. Estamos todos de luto.
Carlos Heitor Bossler, 58 anos, era investigador de polícia
O delegado Juliano Ferreira, da Delegacia de Roubo de Veículos (DRV) do DEIC, ressalta que o policial participou de muitas operações, além de ser um grande profissional:
— É da nossa profissão esse tipo de ocorrência, infelizmente temos que estar preparados. É uma grande perda para a polícia e a sociedade. Todos devemos lamentar.
O investigador de polícia Carlos Heitor Bossler, 58 anos, será sepultado na tarde desta terça, no Cemitério João XXIII. Carlos tinha 25 anos de Polícia Civil, atualmente, estava lotado na Delegacia de Capturas, do Deic.
O caso é apurado pela Delegacia de Roubos de Veículos, do Deic. Os policiais analisam imagens de câmeras de vigilância da região na tentativa de identificar a dupla de assaltantes. A suspeita é de que eles sejam remanescentes de uma quadrilha que atua no roubo de carros nessa região da cidade.
Como foi
Segundo testemunhas, Bossle estava à paisana próximo à sua casa, que fica nas imediações da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), quando viu dois homens armados tentando levar um Fiat Bravo de um estudante na Rua Carlos Pessoa de Brum, por volta das 19h.
Ele reagiu e trocou tiros com os criminosos. Uma das balas entrou pela perna e subiu para o abdômen, causando hemorragia. O policial foi socorrido e levado às pressas para o bloco cirúrgico do Hospital de Pronto Socorro, mas não resistiu aos ferimentos.
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