O SUL Porto Alegre, Quarta-feira, 04 de Dezembro de 2013.
WANDERLEY SOARES
Permito-me respirar e veicular rápidas observações. As mais graves ainda estão em estudo
A contar do dia de hoje, está preso no 4 BPM, em Pelotas, o PM João Domingues, presidente da Associação dos Cabos e Soldados daquela região. Segundo o que foi captado em minha torre, Domingues, em entrevista à rádio Pelotense, abordou as condições de trabalho dos policiais e bombeiros, o não atendimento dos aposentados e a falta de viaturas para melhor atender a população. Domingues faz parte do grupo que negocia o salário e o plano de carreira dos servidores de nível médio da Brigada e estaria posicionado contrário ao projeto do Piratini sobre a questão
Diferenças
A Polícia Civil, na área operacional, tem raízes em equipes pequenas com um líder ou chefe. Mudança de governo tem influência nas cúpulas, o que é natural, mas ninguém, na Civil, gosta de desfazer suas equipes, até porque as discussões são abertas entre os policiais civis, o que não ocorre na Brigada, cuja disciplina vertical não contribuiu para o diálogo. Ninguém conversa abertamente em posição de sentido
Chapéu
É mais comum na Brigada que profissionais mais graduados, de governo em governo, permaneçam sobre as ondas, sem risco de afundar, nem mesmo ficar em quarentena na planície. Eles fazem parte da turma seleta de padrão Fifa. Para os profissionais de cúpula que assumem posições de históricos na área política, na perda de eleição a quarentena é automática. Mas os do partido vencedor, como no caso, atualmente, do PT, as lutas internas pelos melhores espaços não é liça para aprendizes e até mesmo veteranos chegam a pedir o chapéu
Flanco
Filiado ao PTB, o atual chefe da Polícia Civil, delegado Ranolfo Vieira Júnior, no próximo ano, por decisão pessoal, deixará seu posto para, na aposentadoria, concorrer a uma cadeira no Legislativo. Na parte operacional, Ranolfo tem e, certamente, continuará, uma gestão escorreita. Politicamente, cometeu um lapso ao entrar na canoa do PT que decidiu aposentar, na marra, policiais com menos de 70 anos de idade. Ranolfo abriu um flanco contra ele gratuitamente. Ele sairá conceituadíssimo de sua cadeira, mas os veteranos não irão para o seu palanque
Amigos
A anunciada saída de Ranolfo para a política está provocando um ambiente de paz nos bastidores da Polícia Civil. Como não há uma real definição de quem será o próximo chefe, ninguém quer se incompatibilizar com ninguém
Copa
Na Secretaria de Esporte e Lazer do RS está em gestação a ida do tenente-coronel Alexandre Bueno Bortoluzzi para o comitê gaúcho da Copa. Esta secretaria tem a orientação de pedetistas históricos
Caxias
Muda o comando do 12 BPM, com sede em Caxias do Sul. O major Jorge Emerson Ribas será substituído pelo major Lúcio Henrique de Castilhos Alencastro. Caxias, atualmente, é o centro de uma das regiões do RS em que a segurança pública ainda não definiu o norte para conter a violência e a criminalidade
Dependentes químicos
Levantamento feito pela Universidade de São Paulo revelou que o Brasil tem mais de oito milhões de pessoas consideradas dependentes químicos. É 5,7% da população. Foi analisado o uso de maconha, álcool e cocaína. A maioria dos pacientes é formada por homens com idade entre 12 e 82 anos. E nesta terra ainda tem forças-tarefas para fechar bingos.
WANDERLEY SOARES
Permito-me respirar e veicular rápidas observações. As mais graves ainda estão em estudo
A contar do dia de hoje, está preso no 4 BPM, em Pelotas, o PM João Domingues, presidente da Associação dos Cabos e Soldados daquela região. Segundo o que foi captado em minha torre, Domingues, em entrevista à rádio Pelotense, abordou as condições de trabalho dos policiais e bombeiros, o não atendimento dos aposentados e a falta de viaturas para melhor atender a população. Domingues faz parte do grupo que negocia o salário e o plano de carreira dos servidores de nível médio da Brigada e estaria posicionado contrário ao projeto do Piratini sobre a questão
Diferenças
A Polícia Civil, na área operacional, tem raízes em equipes pequenas com um líder ou chefe. Mudança de governo tem influência nas cúpulas, o que é natural, mas ninguém, na Civil, gosta de desfazer suas equipes, até porque as discussões são abertas entre os policiais civis, o que não ocorre na Brigada, cuja disciplina vertical não contribuiu para o diálogo. Ninguém conversa abertamente em posição de sentido
Chapéu
É mais comum na Brigada que profissionais mais graduados, de governo em governo, permaneçam sobre as ondas, sem risco de afundar, nem mesmo ficar em quarentena na planície. Eles fazem parte da turma seleta de padrão Fifa. Para os profissionais de cúpula que assumem posições de históricos na área política, na perda de eleição a quarentena é automática. Mas os do partido vencedor, como no caso, atualmente, do PT, as lutas internas pelos melhores espaços não é liça para aprendizes e até mesmo veteranos chegam a pedir o chapéu
Flanco
Filiado ao PTB, o atual chefe da Polícia Civil, delegado Ranolfo Vieira Júnior, no próximo ano, por decisão pessoal, deixará seu posto para, na aposentadoria, concorrer a uma cadeira no Legislativo. Na parte operacional, Ranolfo tem e, certamente, continuará, uma gestão escorreita. Politicamente, cometeu um lapso ao entrar na canoa do PT que decidiu aposentar, na marra, policiais com menos de 70 anos de idade. Ranolfo abriu um flanco contra ele gratuitamente. Ele sairá conceituadíssimo de sua cadeira, mas os veteranos não irão para o seu palanque
Amigos
A anunciada saída de Ranolfo para a política está provocando um ambiente de paz nos bastidores da Polícia Civil. Como não há uma real definição de quem será o próximo chefe, ninguém quer se incompatibilizar com ninguém
Copa
Na Secretaria de Esporte e Lazer do RS está em gestação a ida do tenente-coronel Alexandre Bueno Bortoluzzi para o comitê gaúcho da Copa. Esta secretaria tem a orientação de pedetistas históricos
Caxias
Muda o comando do 12 BPM, com sede em Caxias do Sul. O major Jorge Emerson Ribas será substituído pelo major Lúcio Henrique de Castilhos Alencastro. Caxias, atualmente, é o centro de uma das regiões do RS em que a segurança pública ainda não definiu o norte para conter a violência e a criminalidade
Dependentes químicos
Levantamento feito pela Universidade de São Paulo revelou que o Brasil tem mais de oito milhões de pessoas consideradas dependentes químicos. É 5,7% da população. Foi analisado o uso de maconha, álcool e cocaína. A maioria dos pacientes é formada por homens com idade entre 12 e 82 anos. E nesta terra ainda tem forças-tarefas para fechar bingos.
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