SUA SEGURANÇA | HUMBERTO TREZZI
O cenário que se avizinha agora na Polícia Civil se assemelha à situação dos militares brasileiros, que são reformados aos 65 anos de idade. A diferença é que entre policiais civis o assunto é mais do que polêmico.
Tanto que proliferam nos tribunais mandados de segurança de agentes e delegados inconformados com o expurgo, como muitos classificam sua possível saída. É compreensível que os governos – assim como as empresas – pensem na renovação de quadros, especialmente chefias, com avançada idade.
Um dos argumentos é deixar para trás antigos hábitos, velhas formas de pensar e agir. Mas, justiça seja feita, muito se perde quando um veterano servidor deixa a repartição e coloca o pijama. A primeira perda é da experiência ante dilemas reais do cotidiano, como investigações complexas. A outra é o inesgotável manancial de fontes – conhecidas como “informantes”, no jargão policial – que esses policiais possuem. Eles recebem mais dicas por dia do que conseguem avaliar. Já os novos têm de garimpar bons olheiros e convencer testemunhas.
O ideal, mesmo, é que esse tipo de sabedoria dos mais velhos fosse aproveitado pelo Estado, nem que de outra forma. Por acaso não faltam policiais no Estado? Que fosse feita a eles proposta de trabalhar onde há mais carências, por exemplo.
O cenário que se avizinha agora na Polícia Civil se assemelha à situação dos militares brasileiros, que são reformados aos 65 anos de idade. A diferença é que entre policiais civis o assunto é mais do que polêmico.
Tanto que proliferam nos tribunais mandados de segurança de agentes e delegados inconformados com o expurgo, como muitos classificam sua possível saída. É compreensível que os governos – assim como as empresas – pensem na renovação de quadros, especialmente chefias, com avançada idade.
Um dos argumentos é deixar para trás antigos hábitos, velhas formas de pensar e agir. Mas, justiça seja feita, muito se perde quando um veterano servidor deixa a repartição e coloca o pijama. A primeira perda é da experiência ante dilemas reais do cotidiano, como investigações complexas. A outra é o inesgotável manancial de fontes – conhecidas como “informantes”, no jargão policial – que esses policiais possuem. Eles recebem mais dicas por dia do que conseguem avaliar. Já os novos têm de garimpar bons olheiros e convencer testemunhas.
O ideal, mesmo, é que esse tipo de sabedoria dos mais velhos fosse aproveitado pelo Estado, nem que de outra forma. Por acaso não faltam policiais no Estado? Que fosse feita a eles proposta de trabalhar onde há mais carências, por exemplo.
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