CARLOS MENDES, ESPECIAL PARA O ESTADO / BELÉM - O Estado de S.Paulo
24 de julho de 2012 | 3h 02
O delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Nilton Atayde, anunciou ontem que vai determinar a abertura de inquérito para apurar teor do depoimento de um policial federal que envolve o delegado Marcelo Luz, de Anapu. Este teria fornecido o revólver calibre 38 usado para matar com seis tiros a missionária Dorothy Stang, americana naturalizada brasileira, em fevereiro de 2005.
O depoimento, registrado no cartório de Belém em 14 de junho, foi prestado pelo agente da PF Fernando Luiz da Silva Raiol - que durante três meses foi designado pelo Ministério da Justiça para fazer a segurança pessoal da missionária e, depois que ela foi morta, participou das investigações para identificar os autores do crime. Na época do assassinato, Luz era delegado da cidade onde Dorothy foi morta. "A arma foi entregue em um posto de gasolina de Anapu", garantiu Raiol ao Estado. Ele não informou a quem teria sido entregue o revólver.
No depoimento, o agente da PF relata que o fazendeiro Vitalmiro Bastos Moura, o Bida - condenado como mandante do crime - afirmou durante interrogatório que Luz exigia de cada fazendeiro local a quantia de R$ 10 mil para garantir a segurança das fazendas e foi o único a recusar a proposta.
Lotado atualmente em Viseu, na região nordeste do Estado, o delegado rechaçou as acusações.
O delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Nilton Atayde, anunciou ontem que vai determinar a abertura de inquérito para apurar teor do depoimento de um policial federal que envolve o delegado Marcelo Luz, de Anapu. Este teria fornecido o revólver calibre 38 usado para matar com seis tiros a missionária Dorothy Stang, americana naturalizada brasileira, em fevereiro de 2005.
O depoimento, registrado no cartório de Belém em 14 de junho, foi prestado pelo agente da PF Fernando Luiz da Silva Raiol - que durante três meses foi designado pelo Ministério da Justiça para fazer a segurança pessoal da missionária e, depois que ela foi morta, participou das investigações para identificar os autores do crime. Na época do assassinato, Luz era delegado da cidade onde Dorothy foi morta. "A arma foi entregue em um posto de gasolina de Anapu", garantiu Raiol ao Estado. Ele não informou a quem teria sido entregue o revólver.
No depoimento, o agente da PF relata que o fazendeiro Vitalmiro Bastos Moura, o Bida - condenado como mandante do crime - afirmou durante interrogatório que Luz exigia de cada fazendeiro local a quantia de R$ 10 mil para garantir a segurança das fazendas e foi o único a recusar a proposta.
Lotado atualmente em Viseu, na região nordeste do Estado, o delegado rechaçou as acusações.
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