CORREIO DE ALAGOAS 25 Setembro de 2013 - 15:14
Policiais do Rio prestam depoimento após caso de pedofilia não registrado. Audiência será nesta quarta-feira (25) na Corregedoria da Polícia Civil. Mãe preparou armadilha para pegar homem que assediava sua filha
Foto: Divulgação
Os policiais civis da 24ª DP (Piedade) e 26ª DP (Todos os Santos) que não registraram o pedido de ajuda de uma mãe que procurou as delegacias para relatar um caso de pedofilia vão prestar novo depoimento nesta quarta-feira (25), na Corregedoria da Polícia Civil. Foi aberta uma sindicância administrativa disciplinar que investiga a ação desses policiais, que já foram ouvidos numa primeira audiência, na terça-feira (24).
A chefe de Polícia Civil Martha Rocha pediu desculpas pelo fato à mãe da menina de 12 anos que vinha sendo assediada há meses pelo telefone. Sem a ajuda da polícia, a mãe montou uma armadilha e conseguiu identificar e prender o pedófilo por conta própria.
Segundo a assessoria da Polícia Civil, os dois policiais estão cumprindo funções burocráticas nas delegacias. Eles foram afastados de funções de atendimento ao público. Segundo a Polícia Civil, até o momento as investigações não mostram participação dos delegados nos fatos. O resultado da sindicância deve sair em 30 dias.
Assédio por telefone
A vítima contou que o homem se identificou apenas como Bruno e disse que era um amigo da mãe dela:. “Ele ficava perguntando se eu tava de camisola, como eram as minhas partes íntimas. Eu falava que minha mãe não ficava em casa. Fiquei com muito medo”, disse a menina de 12 anos, como mostrou o RJTV.
Após ouvir o caso, a mãe decidiu procurar ajuda em duas delegacias, a 24ª DP (Piedade) e a 26ª DP (Todos os Santos), mas ambas negaram ajuda. “Na 24ª DP, disseram que era mais fácil eu trocar a linha telefônica. Na 26ª DP, disseram que não podiam fazer nada porque ele não chegou a abusar dela”, disse a mãe, que preferiu não se identificar.
Ela resolveu, então, bolar um plano: se passar pela filha de 12 anos. E a estratégia deu resultado. “Descobri que ele tinha tido uma namorada de 10 e outra de 14. E aí eu pensei: ele quer que a minha filha seja a próxima vítima”, conta a mãe.
Ela marcou o encontro com o pedófilo. Quando ele segurou o braço da filha, a mãe apareceu e disse que ia chamar a polícia. Luiz Felipe de Menezes, de 57 anos, foi agredido por pessoas que estavam no local. Segundo investigadores, ele não tem passagem pela polícia. Na delegacia, Luiz disse ser pensionista. Mesmo com a solução do caso, a família da vítima mistura alívio e indignação.
“Para mim foi um descaso. Por que como uma pessoa vai pedir ajuda e a pesssoa vira as costas, se a pessoa está ali para prestar serviço para a população? A gente não sabe. Então, a gente vai pedir ajuda a quem?”, questionou o pai da criança.
COMENTÁRIO E MATÉRIA INDICADA POR
Regina Poa - via facebook
História verídica:
Um homem telefonava diariamente e assediava uma garota de 12 anos no Rio de Janeiro. Fazia perguntas, tipo: que roupa ela estava vestindo ou se os pais se encontravam em casa. Também fazia perguntas sobre suas partes íntimas.
Quando soube do que estava ocorrendo, a mãe da menina procurou a 24ª DP, do Rio de Janeiro. Lá foi aconselhada que era mais fácil ela trocar de linha. E foi dispensada. Então ela procurou a 26ª DP. Os policiais disseram que não podiam fazer nada porque o fulano não chegou a cometer abuso contra a garota. Ou seja, não havia provas e nem o crime havia sido consumado.
A mãe, desesperada, teve uma ideia, já que somente ela podia evitar um mal maior à filha: montou uma armadilha para o meliante. Ela passou a atender os telefonemas fingindo ser a filha e marcou um encontro entre ele e a menina.
Infelizmente é assim: no Brasil, salve-se quem puder e como puder. Só não é permitido cidadão de bem matar bandido.
(Fonte da história: Jornal do Brasil - 24/09/13)
http://www.correiodealagoas.com.br/noticia/17551/brasil/2013/09/25/policiais-do-rio-prestam-depoimento-apos-caso-de-pedofilia-no-registrado.html
Policiais do Rio prestam depoimento após caso de pedofilia não registrado. Audiência será nesta quarta-feira (25) na Corregedoria da Polícia Civil. Mãe preparou armadilha para pegar homem que assediava sua filha
Foto: Divulgação
Os policiais civis da 24ª DP (Piedade) e 26ª DP (Todos os Santos) que não registraram o pedido de ajuda de uma mãe que procurou as delegacias para relatar um caso de pedofilia vão prestar novo depoimento nesta quarta-feira (25), na Corregedoria da Polícia Civil. Foi aberta uma sindicância administrativa disciplinar que investiga a ação desses policiais, que já foram ouvidos numa primeira audiência, na terça-feira (24).
A chefe de Polícia Civil Martha Rocha pediu desculpas pelo fato à mãe da menina de 12 anos que vinha sendo assediada há meses pelo telefone. Sem a ajuda da polícia, a mãe montou uma armadilha e conseguiu identificar e prender o pedófilo por conta própria.
Segundo a assessoria da Polícia Civil, os dois policiais estão cumprindo funções burocráticas nas delegacias. Eles foram afastados de funções de atendimento ao público. Segundo a Polícia Civil, até o momento as investigações não mostram participação dos delegados nos fatos. O resultado da sindicância deve sair em 30 dias.
Assédio por telefone
A vítima contou que o homem se identificou apenas como Bruno e disse que era um amigo da mãe dela:. “Ele ficava perguntando se eu tava de camisola, como eram as minhas partes íntimas. Eu falava que minha mãe não ficava em casa. Fiquei com muito medo”, disse a menina de 12 anos, como mostrou o RJTV.
Após ouvir o caso, a mãe decidiu procurar ajuda em duas delegacias, a 24ª DP (Piedade) e a 26ª DP (Todos os Santos), mas ambas negaram ajuda. “Na 24ª DP, disseram que era mais fácil eu trocar a linha telefônica. Na 26ª DP, disseram que não podiam fazer nada porque ele não chegou a abusar dela”, disse a mãe, que preferiu não se identificar.
Ela resolveu, então, bolar um plano: se passar pela filha de 12 anos. E a estratégia deu resultado. “Descobri que ele tinha tido uma namorada de 10 e outra de 14. E aí eu pensei: ele quer que a minha filha seja a próxima vítima”, conta a mãe.
Ela marcou o encontro com o pedófilo. Quando ele segurou o braço da filha, a mãe apareceu e disse que ia chamar a polícia. Luiz Felipe de Menezes, de 57 anos, foi agredido por pessoas que estavam no local. Segundo investigadores, ele não tem passagem pela polícia. Na delegacia, Luiz disse ser pensionista. Mesmo com a solução do caso, a família da vítima mistura alívio e indignação.
“Para mim foi um descaso. Por que como uma pessoa vai pedir ajuda e a pesssoa vira as costas, se a pessoa está ali para prestar serviço para a população? A gente não sabe. Então, a gente vai pedir ajuda a quem?”, questionou o pai da criança.
Fonte: G1
Regina Poa - via facebook
História verídica:
Um homem telefonava diariamente e assediava uma garota de 12 anos no Rio de Janeiro. Fazia perguntas, tipo: que roupa ela estava vestindo ou se os pais se encontravam em casa. Também fazia perguntas sobre suas partes íntimas.
Quando soube do que estava ocorrendo, a mãe da menina procurou a 24ª DP, do Rio de Janeiro. Lá foi aconselhada que era mais fácil ela trocar de linha. E foi dispensada. Então ela procurou a 26ª DP. Os policiais disseram que não podiam fazer nada porque o fulano não chegou a cometer abuso contra a garota. Ou seja, não havia provas e nem o crime havia sido consumado.
A mãe, desesperada, teve uma ideia, já que somente ela podia evitar um mal maior à filha: montou uma armadilha para o meliante. Ela passou a atender os telefonemas fingindo ser a filha e marcou um encontro entre ele e a menina.
No dia e no local combinado, quando ele se aproximou, a menina perguntou: " É o Bruno, você?" - Ele se identificou como Bruno. Quando ele segurou o braço dela, a mãe gritou: "Você solta a minha filha, porque agora eu vou chamar a polícia!". O homem, identificado como Luiz Felipe de Menezes, 57 anos, acabou levando uma surra das pessoas que testemunharam o fato e acabou preso.
Infelizmente é assim: no Brasil, salve-se quem puder e como puder. Só não é permitido cidadão de bem matar bandido.
(Fonte da história: Jornal do Brasil - 24/09/13)
http://www.correiodealagoas.com.br/noticia/17551/brasil/2013/09/25/policiais-do-rio-prestam-depoimento-apos-caso-de-pedofilia-no-registrado.html
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