CORREIO DO POVO 20/10/2014
PMs fazem manifestação no Centro de Porto Alegre. Após morte de soldado, policiais alertam para riscos da profissão
Após morte de soldado, policiais alertam para riscos da profissão | Foto: André Ávila
Correio do Povo e Rádio Guaíba
Uma caminhada pelo Centro de Porto Alegre, na manhã desta segunda-feira, marca o protesto de policiais militares em relação aos riscos que correm na profissão. A morte do soldado Márcio Ricardo Ribeiro, 42 anos, foi o estopim para que os seus colegas de farda se mobilizassem, inclusive pelas redes sociais. A intenção da manifestação é não deixar “cair no esquecimento” a morte do soldado Ribeiro, ocorrida na última quinta-feira, dentro de um ônibus, na zona Sul da Capital.
O deslocamento dos manifestantes até o Fórum Central teve início por volta das 8h desta segunda-feira. Uma família inteira foi dar apoio a mãe, policial militar. Jaqueline afirma que a segurança para o policial trabalhar é muito baixa. “A questão do familiar estar em casa esperando que a gente volte com vida. No deslocamento, a gente acaba se ariscando mais ainda”
De acordo com o soldado Dalvani Albarello, do Departamento de Logística e Patrimônio da BM, será realizada uma caminhada pacífica para exigir algumas medidas que tragam segurança para a categoria. Uma das propostas é que os policiais militares tenham uma carteira que dê acesso livre a viagens nos ônibus municipais, intermunicipais e interestaduais. “Existem colegas que viajam fardados para visitar a família no Interior”, disse Albarello. “Dependendo da distância, muitos dormem e acabam ficando vulneráveis ao tipo de situação que matou o soldado Ribeiro”, comparou o soldado.
Os agentes também pedem uma reformulação nas leis para crimes cometidos contra policiais. Segundo o soldado, todo crime perpetrado contra um policial – civil ou militar — deveria ser enquadrado com hediondo. Albarello destacou que a categoria espera mais atenção em relação à morte do PM. “Nós acreditamos que tenha ocorrido uma execução”, afirmou o policial. “Estamos pedindo que isto seja apurado com mais atenção e rigor”, observou ele.
Na tarde de sábado, os policiais militares já haviam se mobilizado em protesto ao assassinato do colega de farda. Uma carreata formada por PMs do 18º BPM partiu de Viamão até a Capital, onde houve um ato. Em seguida, os policiais foram até a 6ª DP, onde acompanharam o desenrolar das investigações até a madrugada de ontem.
De lá, os manifestantes se dirigiram à Área Judiciária, onde promoveram um buzinaço e bloquearam a quadra em frente ao Palácio da Polícia, na avenida Ipiranga — da João Pessoa até a rua Delegado Grant. O protesto levou cerca de dez minutos. Depois, apenas uma faixa da avenida ficou interditada.
PMs fazem manifestação no Centro de Porto Alegre. Após morte de soldado, policiais alertam para riscos da profissão
Após morte de soldado, policiais alertam para riscos da profissão | Foto: André Ávila
Correio do Povo e Rádio Guaíba
Uma caminhada pelo Centro de Porto Alegre, na manhã desta segunda-feira, marca o protesto de policiais militares em relação aos riscos que correm na profissão. A morte do soldado Márcio Ricardo Ribeiro, 42 anos, foi o estopim para que os seus colegas de farda se mobilizassem, inclusive pelas redes sociais. A intenção da manifestação é não deixar “cair no esquecimento” a morte do soldado Ribeiro, ocorrida na última quinta-feira, dentro de um ônibus, na zona Sul da Capital.
O deslocamento dos manifestantes até o Fórum Central teve início por volta das 8h desta segunda-feira. Uma família inteira foi dar apoio a mãe, policial militar. Jaqueline afirma que a segurança para o policial trabalhar é muito baixa. “A questão do familiar estar em casa esperando que a gente volte com vida. No deslocamento, a gente acaba se ariscando mais ainda”
De acordo com o soldado Dalvani Albarello, do Departamento de Logística e Patrimônio da BM, será realizada uma caminhada pacífica para exigir algumas medidas que tragam segurança para a categoria. Uma das propostas é que os policiais militares tenham uma carteira que dê acesso livre a viagens nos ônibus municipais, intermunicipais e interestaduais. “Existem colegas que viajam fardados para visitar a família no Interior”, disse Albarello. “Dependendo da distância, muitos dormem e acabam ficando vulneráveis ao tipo de situação que matou o soldado Ribeiro”, comparou o soldado.
Os agentes também pedem uma reformulação nas leis para crimes cometidos contra policiais. Segundo o soldado, todo crime perpetrado contra um policial – civil ou militar — deveria ser enquadrado com hediondo. Albarello destacou que a categoria espera mais atenção em relação à morte do PM. “Nós acreditamos que tenha ocorrido uma execução”, afirmou o policial. “Estamos pedindo que isto seja apurado com mais atenção e rigor”, observou ele.
Na tarde de sábado, os policiais militares já haviam se mobilizado em protesto ao assassinato do colega de farda. Uma carreata formada por PMs do 18º BPM partiu de Viamão até a Capital, onde houve um ato. Em seguida, os policiais foram até a 6ª DP, onde acompanharam o desenrolar das investigações até a madrugada de ontem.
De lá, os manifestantes se dirigiram à Área Judiciária, onde promoveram um buzinaço e bloquearam a quadra em frente ao Palácio da Polícia, na avenida Ipiranga — da João Pessoa até a rua Delegado Grant. O protesto levou cerca de dez minutos. Depois, apenas uma faixa da avenida ficou interditada.
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