ZERO HORA 24 de outubro de 2014 | N° 17962
JOSÉ LUÍS COSTA
SEGURANÇA. Polícia Civil não pode comprar novas armas
AQUISIÇÃO DE 700 PISTOLAS foi negada pelo Exército por excesso de arsenal na corporação
A Polícia Civil está proibida de comprar armamento a fim de equipar os 700 agentes que estão em curso de formação para começar o trabalho a partir de 11 de dezembro.
A restrição se deve à falta de autorização do Exército, organismo que controla o comércio de armas no país. Caso não obtenha licença em tempo hábil, a polícia pretende distribuir aos novos servidores pistolas e revólveres em uso por policiais como armamento reserva.
O pedido de autorização de compra de 700 pistolas calibre .40 foi encaminhado em março, mas a polícia foi surpreendida com a negativa da solicitação. Motivo: excesso de armas registradas no Exército em nome da corporação. O número é mantido em sigilo, mas a origem do problema seria antiga. Até cerca de cinco anos, era adquirido armamento novo e não seria feito o devido encaminhamento do material obsoleto para baixa no cadastro do Exército. Assim, um número elevado de revólveres e espingardas, por exemplo, apareceria como pertencente à Polícia Civil, mas parte nem existiria mais ou estaria estragada, sem possibilidade de uso.
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