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domingo, 19 de outubro de 2014

CARREATA, MISSA E PROTESTOS LEMBRAM A MORTE DE PM

ZH ONLINE 19/10/2014 | 17h04


Carreata, missa e protestos lembram a morte de PM na Capital. Sábado foi marcado por manifestação e homenagem religiosa. Novo ato deve reunir PMs nesta segunda, em frente ao Mercado Público, no Centro

por Cristiane Bazilio




Colegas da vítima foram vestidos de preto à missa que homenageou PM morto dentro de ônibus Foto: divulgação / Brigada Militar

Está prevista para as 7h desta segunda-feira, em frente ao Mercado Público de Porto Alegre, uma manifestação de integrantes da Brigada Militar em razão da morte do PM Márcio Ricardo Ribeiro, 42 anos, dentro de um ônibus, na última quinta-feira, na Capital. Além de lembrar a morte do colega, um dos principais objetivos do ato, segundo informou um policial militar que pediu para não ser identificado, é reivindicar a garantia da isenção da passagem de ônibus para PMs mesmo quando estiverem sem farda no coletivo.

Márcio, que era da guarda da Penitenciária Feminina Madre Pelletier, voltava do trabalho e estava fardado quando assaltantes invadiram o ônibus, anunciaram o assalto e acabaram atirando contra o brigadiano. Ele foi atingido por seis disparos nos colete à prova de balas e um na cabeça, que o vitimou.

O sábado também foi marcado por homenagens e protestos. Enquanto o homem que confessou ter participado do assalto prestava depoimento na 6ª DP, amigos e colegas da vítima realizavam um protesto em frente à delegacia. Segundo a delegada Áurea Regina Hoppel, que conduz as investigações, cerca de 100 pessoas se concentraram de forma pacífica para aguardar a decisão sobre o pedido de prisão de William Eduardo Ferreira Rodrigues, 23 anos, que acabou se confirmando mais tarde.

– Tive que fechar os portões da delegacia para conseguir trabalhar. Tivemos o reforço da Brigada Militar para manter a ordem e garantir a vida do suspeito. Mas tudo correu de forma tranquila e pacífica. Com toda razão, aquelas pessoas estavam lá revoltadas com a situação, que de fato foi gravíssima e comoveu colegas, amigos, familiares e toda a comunidade – explicou Áurea.


As homenagens ao PM morto que aconteceram no sábado começaram em Viamão, onde o policial militar morava. Uma carreata com pelo menos 30 veículos saiu do Bairro Santa Isabel em direção a Porto Alegre. O destino inicial foi a Paróquia São Jorge, na Avenida Bento Gonçalves, no Bairro Partenon, onde uma missa foi rezada às 18h e contou com a presença de muitos integrantes da brigada, todos vestidos de preto, simbolizando o luto pela morte do colega. De lá, eles se dirigiram para a delegacia.

Foragido estaria fazendo ameaças via facebook Com a confissão de William, os outros três envolvidos no assalto foram identificados e tiveram mandados de prisão temporária expedidos e estão foragidos. De acordo com um dos PMs que participou das manifestações, um dos foragidos têm feito ameaçadas aos policiais militares via facebook. Na página do criminoso na rede social, ele diz que não tem nada a perder e que irá atrás de todos que lhe fizeram mal e que "não vai ter onde se esconder".


COMENTÁRIOS

Cel Jose Aparecida de Castro Macedo
- Acabei de ver este vídeo. Instantes atrás vi na Record, Balanço Geral, sobre o assassinato covarde do PM Marcio Ricardo Ribeiro e a revolta e indignação do jornalista com critica dura sobre o cmdo(assim mesmo) da BM e ausência no velório do PM. O que a política, o PT, fez da BM? Tarso Genro que está governador, nunca gostou das PMs, era o vice-prefeito de Porto Alegre por ocasião do assassinato, degolado covardemente, por integrantes do MST, na praça Piratini, o Sd Valdeci, e abrigou e escondeu os assassinos do Sd na prefeitura. Por ocasião dos movimentos de rua, Tarso não deixou a BM atuar, ordenando apenas observação. Polícia não observa, ATUA E AGE, de acordo com as normas constitucionais que as polícias tem que se antecipar para evitar perturbação da Ordem Pública sem autorização do governador que não está acima da Lei e da Ordem. Graciosamente disse que não queria o governo dele marcado por morte, mas um PM pode ser assassinado que o governo dele não fica marcado. Esta é a atitude do governador... A história política dele não é socialista é fascista. O que tem a dizer as Associações intermediárias, tão rompantes, em suas atitudes e posições sobre Oficias e a Corporação com viés petista? Vejam no vídeo a atitude e posição do CMT GERAL da PM de São Paulo! Que exemplo... Antes num passado recente era a BM que tinha posição. Perdemos o rumo da História da BM perante a sociedade, acomodados? Cel Ref Macedo

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