CORREIO DO POVO. Rádio Guaíba, 02/06/2014 20:51
Justiça mantém condenação de ex-PMs por morte de coronel na Capital. Dupla foi sentenciada a 23 e 22 anos de prisão por crime cometido em 2012
A 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça manteve, por unanimidade, a condenação dos ex-policiais militares acusados de matar o coronel reformado Júlio Miguel Molina Dias. A desembargadora Vanderleia Teresinha Tremeia Kubiak rejeitou as hipóteses de crime político ou passional e reafirmou que o assassinato teve motivação patrimonial. A pena foi de 23 anos de reclusão para um dos condenados e de 22 anos e 10 meses para o outro, considerado corréu do crime.
Molina Dias foi baleado em 1º de novembro de 2012, no bairro Chácara das Pedras. Segundo a denúncia do Ministério Público, por volta das 21h, ele foi perseguido por um Gol vermelho, de placa clonada, utilizado pelos réus, então soldados da Brigada Militar. O coronel foi abordado em uma das vias e obrigado a se dirigir até a casa em que vivia com a esposa, na rua Professor Ulisses Cabral. Ao chegar em casa, o coronel reagiu e sacou uma pistola, mas foi atingido e morreu na hora. A dupla matou e roubou objetos e fugiu levando, ainda, a arma da vítima.
No decorrer do inquérito policial, foram recolhidos quatro projéteis deflagrados no local. Os estojos foram recolhidos pela investigação em poder de um dos condenados. Já com o outro assaltante, foi apreendida a pistola usada no crime. No corpo da vítima foram recolhidos projéteis do mesmo calibre .380. Os acusados foram presos temporariamente e depois tiveram decretada a prisão preventiva. Ambos também foram condenados à perda da função pública e tiveram negado o direito de apelar em liberdade.
Na decisão, a desembargadora rejeitou as alegações da defesa quanto a falhas no inquérito policial e lembrou que os réus já vinham sendo investigados pelas polícias civil e militar por participações em outros delitos, além de relatórios com informações técnicas prestadas pelas operadoras de telefonia celular, que apontaram a movimentação da dupla na noite e na área do crime.
O coronel reformado do Exército era comandante do Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI), em 1981, ano do Atentado do Riocentro, no Rio de Janeiro. O órgão de repressão no período da ditadura militar foi apontado como sendo responsável pelo episódio.
A 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça manteve, por unanimidade, a condenação dos ex-policiais militares acusados de matar o coronel reformado Júlio Miguel Molina Dias. A desembargadora Vanderleia Teresinha Tremeia Kubiak rejeitou as hipóteses de crime político ou passional e reafirmou que o assassinato teve motivação patrimonial. A pena foi de 23 anos de reclusão para um dos condenados e de 22 anos e 10 meses para o outro, considerado corréu do crime.
Molina Dias foi baleado em 1º de novembro de 2012, no bairro Chácara das Pedras. Segundo a denúncia do Ministério Público, por volta das 21h, ele foi perseguido por um Gol vermelho, de placa clonada, utilizado pelos réus, então soldados da Brigada Militar. O coronel foi abordado em uma das vias e obrigado a se dirigir até a casa em que vivia com a esposa, na rua Professor Ulisses Cabral. Ao chegar em casa, o coronel reagiu e sacou uma pistola, mas foi atingido e morreu na hora. A dupla matou e roubou objetos e fugiu levando, ainda, a arma da vítima.
No decorrer do inquérito policial, foram recolhidos quatro projéteis deflagrados no local. Os estojos foram recolhidos pela investigação em poder de um dos condenados. Já com o outro assaltante, foi apreendida a pistola usada no crime. No corpo da vítima foram recolhidos projéteis do mesmo calibre .380. Os acusados foram presos temporariamente e depois tiveram decretada a prisão preventiva. Ambos também foram condenados à perda da função pública e tiveram negado o direito de apelar em liberdade.
Na decisão, a desembargadora rejeitou as alegações da defesa quanto a falhas no inquérito policial e lembrou que os réus já vinham sendo investigados pelas polícias civil e militar por participações em outros delitos, além de relatórios com informações técnicas prestadas pelas operadoras de telefonia celular, que apontaram a movimentação da dupla na noite e na área do crime.
O coronel reformado do Exército era comandante do Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI), em 1981, ano do Atentado do Riocentro, no Rio de Janeiro. O órgão de repressão no período da ditadura militar foi apontado como sendo responsável pelo episódio.
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