JORNAL EXTRA 15/09/14 08:19
Terceiro oficial da hierarquia da PM é preso em megaoperação contra corrupção policial
Vera Araújo - O Globo
A Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) faz uma megaoperação para desmantelar uma quadrilha formada por 24 policiais militares, incluindo seis oficiais, na manhã desta segunda-feira. Entre os presos estão o chefe do Comando de Operações Especiais (COE), coronel Alexandre Fontenelle Ribeiro; os majores Carlos Alexandre Lucas, Nilton João dos Prazeres Neto e Edson Alexandre Pinto de Góes; além dos capitães Walter Colchone Netto e Rodrigo Leitão da Silva. O coronel Alexandre Fontenelle ocupa o terceiro posto mais alto na hierarquia da PM. O COE comanda o Batalhão de Operações Especiais (Bope), Grupamento Aeromarítimo (GAM), e o Batalhão de Choque (BPChoq).
Dos 25 mandados de prisão, 24 são contra PMs. O bando é acusado de cobrar propina de donos de empresas de ônibus, cooperativas de van, e fornecedoras de gás, e ainda de comerciantes e mototaxistas, em Bangu. Segundo as investigações, as extorsões ocorreram em 2012 e 2013, quando eles atuavam no 14º BPM (Bangu). A quadrilha exigia propinas que variavam de R$ 50 a R$ 10,4 mil. As cobranças ocorriam semanalmente ou mensalmente. Há evidências obtidas por meio de interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça e através de documentos.
Há ainda 43 mandados de busca e apreensão a serem cumpridos. Até o início da manhã, 11 pessoas foram presas. A ação conta com o apoio operacional da Corregedoria da Polícia Militar e da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco/IE).
A operação é um desdobramento da Operação Compadre, deflagrada pela Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança, em abril de 2013, quando 78 mandados de prisão foram expedidos, 53 deles contra policiais militares, para a desarticulação de uma quadrilha que realizava cobranças de propina de feirantes e comerciantes com mercadorias ilícitas, em Bangu.
Os acusados responderão na 1ª Vara Criminal de Bangu pelo crime de associação criminosa armada, que não consta do Código Penal Militar. A pena é de dois a seis anos de reclusão. Os integrantes da quadrilha também serão responsabilizados pelo Ministério Público pelos diversos crimes de concussão, que serão apurados pela Auditoria de Justiça Militar estadual.
Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/terceiro-oficial-da-hierarquia-da-pm-preso-em-megaoperacao-contra-corrupcao-policial-13936622.html#ixzz3DNunZkbi
Terceiro oficial da hierarquia da PM é preso em megaoperação contra corrupção policial
Terceiro oficial na hierarquia da PM, coronel Fontenelle, foi preso na manhã desta segunda-feira Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
Vera Araújo - O Globo
A Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) faz uma megaoperação para desmantelar uma quadrilha formada por 24 policiais militares, incluindo seis oficiais, na manhã desta segunda-feira. Entre os presos estão o chefe do Comando de Operações Especiais (COE), coronel Alexandre Fontenelle Ribeiro; os majores Carlos Alexandre Lucas, Nilton João dos Prazeres Neto e Edson Alexandre Pinto de Góes; além dos capitães Walter Colchone Netto e Rodrigo Leitão da Silva. O coronel Alexandre Fontenelle ocupa o terceiro posto mais alto na hierarquia da PM. O COE comanda o Batalhão de Operações Especiais (Bope), Grupamento Aeromarítimo (GAM), e o Batalhão de Choque (BPChoq).
Dos 25 mandados de prisão, 24 são contra PMs. O bando é acusado de cobrar propina de donos de empresas de ônibus, cooperativas de van, e fornecedoras de gás, e ainda de comerciantes e mototaxistas, em Bangu. Segundo as investigações, as extorsões ocorreram em 2012 e 2013, quando eles atuavam no 14º BPM (Bangu). A quadrilha exigia propinas que variavam de R$ 50 a R$ 10,4 mil. As cobranças ocorriam semanalmente ou mensalmente. Há evidências obtidas por meio de interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça e através de documentos.
Há ainda 43 mandados de busca e apreensão a serem cumpridos. Até o início da manhã, 11 pessoas foram presas. A ação conta com o apoio operacional da Corregedoria da Polícia Militar e da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco/IE).
A operação é um desdobramento da Operação Compadre, deflagrada pela Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança, em abril de 2013, quando 78 mandados de prisão foram expedidos, 53 deles contra policiais militares, para a desarticulação de uma quadrilha que realizava cobranças de propina de feirantes e comerciantes com mercadorias ilícitas, em Bangu.
Os acusados responderão na 1ª Vara Criminal de Bangu pelo crime de associação criminosa armada, que não consta do Código Penal Militar. A pena é de dois a seis anos de reclusão. Os integrantes da quadrilha também serão responsabilizados pelo Ministério Público pelos diversos crimes de concussão, que serão apurados pela Auditoria de Justiça Militar estadual.
Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/terceiro-oficial-da-hierarquia-da-pm-preso-em-megaoperacao-contra-corrupcao-policial-13936622.html#ixzz3DNunZkbi
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