JORNAL EXTRA 18/09/14 13:35
Comandante da PM do Rio admite que processo para expulsar oficiais da corporação deve ser revisto
Coronel afirmou que pretende rever processo de expulsão de oficiais da PM 06/08/2013 Foto: Extra / Fabio Teixeira
Extra
Em entrevista ao programa CBN Rio, da rádio CBN, o comandante-geral da Polícia Militar do Rio, coronel José Luís Castro Menezes, disse que pretende rever o processo para expulsar oficiais da corporação. De acordo com o coronel, a demora em demitir policiais do alto escalão gera sensação de impunidade. A declaração foi dada em virtude da expulsão, nesta quarta-feira, de nove praças envolvidos na morte da juíza Patrícia Acioli, assassinada em agosto de 2011. Os oficiais condenados pelo crime ainda não foram expulsos.
- Essa diferença de tempo nos casos de julgamento de praças e oficiais tem que ser revista. Tem que ser repensada. Dá um tom de impunidade, que se quer encobrir alguma coisa. Acho importante discutir sim. O oficial comanda e deve dar o exemplo - afirmou o coronel.
Beltrame junto com o coronel José Luís Castro Menezes no dia de seua apresentação 06/08/2013 Foto: Extra / Fabio Teixeira
Durante a entrevista, José Luís Castro ainda avaliou como “muito positivo” o período em que o coronel Alexandre Fontenelle, preso na segunda-feira acusado de comandar o esquema de propina no batalhão de Bangu, na Zona Oeste do Rio, esteve na chefia do Comando de Operações Especiais (COE). Outros seis oficiais foram presos durante a operação contra corrupção.
- Até segunda-feira não tínhamos nenhuma notícia, nenhuma denúncia contra o Fontenelle, nenhuma irregularidade. Não tínhamos nada. A atuação dele no COE, nesse período de um ano, foi muito positiva - disse José Luis Castro.
Exoneração
O comandante-geral da Polícia Militar do Rio afirmou ter ficado triste com a prisão do coronel Alexandre Fontenelle. Mesmo assim, ele não pensou em pedir exoneração do cargo, assim como fez seu antecessor diante da acusação de que o comandante do batalhão de São Gonçalo estava envolvido na morte de Patricia Acioli.
- Não passou pela minha cabeça solicitar minha exoneração. É um fato grave, que entristece, mas que, no momento da minha escolha, não tinha nenhum elemento, nenhuma acusação contra ele (Fontenelle) - explicou o comandante da PM.
Permanência no cargo
Beltrame garantiu a permanência do comandante-geral da PM durante evento na Baixada Fluminense 17/09/14 Foto: Extra / Mazé Mixo
Nesta quarta-feira, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, confirmou a permanência do comandante-geral no cargo. Beltrame deu a declaração durante a entrega de cinquenta viaturas e do efetivo de 200 policiais no 20º BPM (Mesquita), na Baixada Fluminense. No mesmo evento, o coronel José Luis Castro Menezes disse que se sente à vontade para continuar no cargo. Ele afirmou que não tinha conhecimento de investigações envolvendo o coronel Alexandre Fontenelle, ex-comandante do Comando de Operações Especiais (COE) preso nesta segunda-feira. Castro, que nomeou Fontenelle para o cargo, disse que recebeu a notícia com tristeza.
Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/comandante-da-pm-do-rio-admite-que-processo-para-expulsar-oficiais-da-corporacao-deve-ser-revisto-13973739.html#ixzz3Drp6CRfU
Comandante da PM do Rio admite que processo para expulsar oficiais da corporação deve ser revisto
Coronel afirmou que pretende rever processo de expulsão de oficiais da PM 06/08/2013 Foto: Extra / Fabio Teixeira
Extra
Em entrevista ao programa CBN Rio, da rádio CBN, o comandante-geral da Polícia Militar do Rio, coronel José Luís Castro Menezes, disse que pretende rever o processo para expulsar oficiais da corporação. De acordo com o coronel, a demora em demitir policiais do alto escalão gera sensação de impunidade. A declaração foi dada em virtude da expulsão, nesta quarta-feira, de nove praças envolvidos na morte da juíza Patrícia Acioli, assassinada em agosto de 2011. Os oficiais condenados pelo crime ainda não foram expulsos.
- Essa diferença de tempo nos casos de julgamento de praças e oficiais tem que ser revista. Tem que ser repensada. Dá um tom de impunidade, que se quer encobrir alguma coisa. Acho importante discutir sim. O oficial comanda e deve dar o exemplo - afirmou o coronel.
Beltrame junto com o coronel José Luís Castro Menezes no dia de seua apresentação 06/08/2013 Foto: Extra / Fabio Teixeira
Durante a entrevista, José Luís Castro ainda avaliou como “muito positivo” o período em que o coronel Alexandre Fontenelle, preso na segunda-feira acusado de comandar o esquema de propina no batalhão de Bangu, na Zona Oeste do Rio, esteve na chefia do Comando de Operações Especiais (COE). Outros seis oficiais foram presos durante a operação contra corrupção.
- Até segunda-feira não tínhamos nenhuma notícia, nenhuma denúncia contra o Fontenelle, nenhuma irregularidade. Não tínhamos nada. A atuação dele no COE, nesse período de um ano, foi muito positiva - disse José Luis Castro.
Exoneração
O comandante-geral da Polícia Militar do Rio afirmou ter ficado triste com a prisão do coronel Alexandre Fontenelle. Mesmo assim, ele não pensou em pedir exoneração do cargo, assim como fez seu antecessor diante da acusação de que o comandante do batalhão de São Gonçalo estava envolvido na morte de Patricia Acioli.
- Não passou pela minha cabeça solicitar minha exoneração. É um fato grave, que entristece, mas que, no momento da minha escolha, não tinha nenhum elemento, nenhuma acusação contra ele (Fontenelle) - explicou o comandante da PM.
Permanência no cargo
Beltrame garantiu a permanência do comandante-geral da PM durante evento na Baixada Fluminense 17/09/14 Foto: Extra / Mazé Mixo
Nesta quarta-feira, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, confirmou a permanência do comandante-geral no cargo. Beltrame deu a declaração durante a entrega de cinquenta viaturas e do efetivo de 200 policiais no 20º BPM (Mesquita), na Baixada Fluminense. No mesmo evento, o coronel José Luis Castro Menezes disse que se sente à vontade para continuar no cargo. Ele afirmou que não tinha conhecimento de investigações envolvendo o coronel Alexandre Fontenelle, ex-comandante do Comando de Operações Especiais (COE) preso nesta segunda-feira. Castro, que nomeou Fontenelle para o cargo, disse que recebeu a notícia com tristeza.
Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/comandante-da-pm-do-rio-admite-que-processo-para-expulsar-oficiais-da-corporacao-deve-ser-revisto-13973739.html#ixzz3Drp6CRfU
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