Do G1 Rio 003/02/2015 11h26
PM atingido por oito tiros na Vila Cruzeiro, Rio, segue em estado grave. Ele foi atingido por 5 disparos no abdômen, 2 nas pernas e um no braço. Davis é PM há quatro anos e há dois trabalhava na UPP.
O policial militar Davis Gifone, atingido por oito disparos no início da noite da segunda (2) quando saía do trabalho na comunidade Vila Cruzeiro, na Zona Norte do Rio, permanecia internado às 11h20 com o estado de saúde bastante grave nesta terça-feira (3). De acordo com a direção do Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, o agente passou por uma cirurgia e está em um leito de terapia intensiva.
Segundo a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), agentes do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar, em parceria com policias da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Vila Cruzeiro, realizam nesta manhã buscas pelos criminosos que efetuaram os disparos contra Davis.
O soldado, de 28 anos, descia a comunidade, à paisana de moto, quando foi atingido. De acordo com a Polícia Militar, quatro homens armados chegaram de carro e atiraram. O PM não teve tempo de reagir e foi atingido por cinco tiros no abdômen, dois nas pernas e um nos braços.
A polícia informou que depois do ataque os criminosos conseguiram fugir levando a arma do policial. Davis é PM há quatro anos e há dois trabalhava na UPP.
As amigos também contaram que nesta segunda ele também saiu mais cedo do trabalho para recolher cestas básicas que seriam distribuídas na comunidade.
O caso foi registrado na 22ª DP (Penha), que instaurou um inquérito para apurar o crime de tentativa de homicídio. Segundo a corporação, os agentes procuram possíveis testemunhas e imagens de câmeras de segurança na localidade que possam ajudar a identificar a autoria do fato. Os familiares do policial vão ser chamados para serem ouvidos na unidade policial. A polícia aguarda a melhora no estado de saúde da vítima para ser ouvida.
Mortes
No sábado (31), um soldado do Exército e um Policial Militar foram encontrados mortos na Avenida Brasil, dentro de sacos plásticos. Diego Soares tinha 28 anos e trabalhava na Unidade de Polícia Pacificadora da Vila Kenedy, na Zona Oeste. Ronald Nascimento da Silva, de 21 anos, era paraquedista do Exército.
Segundo a perícia, no corpo do PM havia mais de dez marcas de tiros. De acordo com a Delegacia de Homicídios (DH) da Capital, o soldado foi o quinto PM morto no estado este ano e o segundo da UPP Vila Kennedy nos últimos três meses.
Nenhuma linha de investigação será afastada pela polícia. A hipótese de que a segunda vítima poderia ser o alvo também é considerada. Em novembro de 2014, o corpo do soldado Ryan Procópio foi encontrado dentro do carro dele, também na Avenida Brasil. Ele teria sido torturado por traficantes da favela Vila Aliança, antes de ser morto.
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