ZERO HORA em 28/12/2014 | 20h58
PMs bloqueiam freeway em protesto por morte de colega. Manifestação durou pouco mais de 30 minutos, provocando lentidão entre as proximidades da GM e o trevo da ERS-118, em Gravataí
Grupo de PMs interrompeu o trânsito no sentido Litoral - Capital Foto: Concepa / Divulgação
Um grupo de cerca de 20 policiais militares bloqueou a freeway, em Gravataí, por volta das 20h10min deste domingo. O bloqueio ocorreu no km 75, sentido Litoral — Capital e durou pouco mais de 30 minutos.
Por volta das 20h30min, os manifestantes liberaram o trânsito em duas faixas. Mesmo assim, às 20h40min, a manifestação ainda provocava sete quilômetros de congestionamento na rodovia, no trecho entre as proximidades da GM e o trevo da ERS-118. O tráfego foi totalmente liberado por volta das 20h45min.
Equipes da Concepa, concessionária que administra a freeway, e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) monitoraram a manifestação.
Os PMs protestavam contra a morte do sargento da Brigada Militar (BM) Sílvio Rodrigo, assassinado em uma emboscada na tarde deste sábado, em Gravataí. O policial trabalhava em Canoas, no 15º Batalhão de Polícia Militar, e estava chegando em casa quando foi abordado por dois homens em uma moto. Rodrigo teria reagido, houve troca de tiros e o policial acabou morrendo no local.
Na tarde deste domingo, outro policial foi morto na Região Metropolitana. O PM da reserva Rosvel de Jesus Dendena, 44 anos, foi morto a tiros na Rua Osório Corrêa, em Cachoeirinha. Segundo a Brigada Militar, ele teria tentado reagir a assaltantes que lhe abordaram para levar o seu carro. Atingido no peito, ele ainda foi socorrido, mas morreu no Hospital Padre Jeremias.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - A população pode ser conivente politicamente com este estado de insegurança, mas não é culpada pelas mazelas policiais, e é negativo prejudicá-la ainda mais. A culpa é dos Poderes normativo, judicial e executivo, federal e estaduais, que tratam com descaso, leniência e permissividade as questões de justiça e segurança pública. É ao poderes que devemos direcionar as nossas reivindicações e não contra uma população aterrorizada e refém das leis permissivas, da justiça leniente, da politicalha, do descaso administrativo e da gestão partidária da segurança pública. A melhor estratégia é conquistar o apoio da população e das entidades da sociedade organizada gaúcha, e não colocar estas contra a polícia. É o que penso, respeito o pensamento contrário.
PMs bloqueiam freeway em protesto por morte de colega. Manifestação durou pouco mais de 30 minutos, provocando lentidão entre as proximidades da GM e o trevo da ERS-118, em Gravataí
Grupo de PMs interrompeu o trânsito no sentido Litoral - Capital Foto: Concepa / Divulgação
Um grupo de cerca de 20 policiais militares bloqueou a freeway, em Gravataí, por volta das 20h10min deste domingo. O bloqueio ocorreu no km 75, sentido Litoral — Capital e durou pouco mais de 30 minutos.
Por volta das 20h30min, os manifestantes liberaram o trânsito em duas faixas. Mesmo assim, às 20h40min, a manifestação ainda provocava sete quilômetros de congestionamento na rodovia, no trecho entre as proximidades da GM e o trevo da ERS-118. O tráfego foi totalmente liberado por volta das 20h45min.
Equipes da Concepa, concessionária que administra a freeway, e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) monitoraram a manifestação.
Os PMs protestavam contra a morte do sargento da Brigada Militar (BM) Sílvio Rodrigo, assassinado em uma emboscada na tarde deste sábado, em Gravataí. O policial trabalhava em Canoas, no 15º Batalhão de Polícia Militar, e estava chegando em casa quando foi abordado por dois homens em uma moto. Rodrigo teria reagido, houve troca de tiros e o policial acabou morrendo no local.
Na tarde deste domingo, outro policial foi morto na Região Metropolitana. O PM da reserva Rosvel de Jesus Dendena, 44 anos, foi morto a tiros na Rua Osório Corrêa, em Cachoeirinha. Segundo a Brigada Militar, ele teria tentado reagir a assaltantes que lhe abordaram para levar o seu carro. Atingido no peito, ele ainda foi socorrido, mas morreu no Hospital Padre Jeremias.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - A população pode ser conivente politicamente com este estado de insegurança, mas não é culpada pelas mazelas policiais, e é negativo prejudicá-la ainda mais. A culpa é dos Poderes normativo, judicial e executivo, federal e estaduais, que tratam com descaso, leniência e permissividade as questões de justiça e segurança pública. É ao poderes que devemos direcionar as nossas reivindicações e não contra uma população aterrorizada e refém das leis permissivas, da justiça leniente, da politicalha, do descaso administrativo e da gestão partidária da segurança pública. A melhor estratégia é conquistar o apoio da população e das entidades da sociedade organizada gaúcha, e não colocar estas contra a polícia. É o que penso, respeito o pensamento contrário.
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