O SUL Porto Alegre, Quinta-feira, 24 de Julho de 2014.
A carência de efetivo é apenas uma das mais graves carências das organizações policiais
Tanto quanto eu saiba e, muita vez, aqui da minha torre abordei o tema, uma das deficiências graves das organizações policiais é a de, praticamente, ignorar as crises emocionais, existenciais, psíquicas de seus profissionais, que são constantes, até mesmo em se tratando dos colas-finas eternizados no desvio de função em gabinetes palacianos. O quadro tem agravante maior no pleno abandono em que, por problemas da mesma ordem, são colocados os familiares dos policiais que não recebem, de forma absoluta, nenhuma assistência psicológica. Sigam-me
Justiceiro
Pincelo, hoje, rapidamente, esta pauta ao destacar o fato, ocorrido terça-feira em uma loja de artigos esportivos localizada na Zona Norte da Capital, onde um jovem soldado policial militar, 22 anos de idade, reagiu e matou a tiros dois assaltantes que atacaram aquela casa. Os bandidos também eram jovens. Um com 21 e o outro com 17 anos. Esse soldado está em início de carreira e terá de conviver, daqui para frente, com essas duas mortes. Responderá processo por duplo homicídio. Em tese, na caserna, cercado por profissionais antigos, talvez seja convencido de que matar é ação inerente aos ossos do ofício e, assim, se solidificará em sua psique o espírito de justiceiro, o que nem para ele, nem para a sua corporação, nem para a sociedade será o mais digno estágio.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - O policial brasileiro, especialmente os estaduais, trabalham num cenário de guerra urbana onde as leis são permissivas, a justiça é leniente e os bandidos bem armados são acobertados pela impunidade e favorecidos pela execução penal caótica e descontrole prisional. Neste ambiente de guerra, os policiais se submetem à gestão partidária, são segregados pela justiça, discriminados nas políticas salariais e recebem um tratamento robótico, desumano e sem a preocupação com a saúde mental, estresse de guerra, formação, aprimoramento, prática continuada, moradia e assistência social.
A carência de efetivo é apenas uma das mais graves carências das organizações policiais
Tanto quanto eu saiba e, muita vez, aqui da minha torre abordei o tema, uma das deficiências graves das organizações policiais é a de, praticamente, ignorar as crises emocionais, existenciais, psíquicas de seus profissionais, que são constantes, até mesmo em se tratando dos colas-finas eternizados no desvio de função em gabinetes palacianos. O quadro tem agravante maior no pleno abandono em que, por problemas da mesma ordem, são colocados os familiares dos policiais que não recebem, de forma absoluta, nenhuma assistência psicológica. Sigam-me
Justiceiro
Pincelo, hoje, rapidamente, esta pauta ao destacar o fato, ocorrido terça-feira em uma loja de artigos esportivos localizada na Zona Norte da Capital, onde um jovem soldado policial militar, 22 anos de idade, reagiu e matou a tiros dois assaltantes que atacaram aquela casa. Os bandidos também eram jovens. Um com 21 e o outro com 17 anos. Esse soldado está em início de carreira e terá de conviver, daqui para frente, com essas duas mortes. Responderá processo por duplo homicídio. Em tese, na caserna, cercado por profissionais antigos, talvez seja convencido de que matar é ação inerente aos ossos do ofício e, assim, se solidificará em sua psique o espírito de justiceiro, o que nem para ele, nem para a sua corporação, nem para a sociedade será o mais digno estágio.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - O policial brasileiro, especialmente os estaduais, trabalham num cenário de guerra urbana onde as leis são permissivas, a justiça é leniente e os bandidos bem armados são acobertados pela impunidade e favorecidos pela execução penal caótica e descontrole prisional. Neste ambiente de guerra, os policiais se submetem à gestão partidária, são segregados pela justiça, discriminados nas políticas salariais e recebem um tratamento robótico, desumano e sem a preocupação com a saúde mental, estresse de guerra, formação, aprimoramento, prática continuada, moradia e assistência social.
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