DÉBORA ELY
POLÍCIA. Estado comprará apenas ombreiras do RoboCopa
BRIGADA MILITAR RECEBERÁ equipamentos, adquiridos da empresa que teve o contrato cancelado pelo governo federal porque atrasou a entrega
A Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) confirmou ontem que está prevista a compra de parte do exoesqueleto – equipamento para proteger policiais – que foi prometido para a Copa. Os trajes completos seriam repassados pela Secretaria Extraordinária para Grandes Eventos (Sesge), ligada ao Ministério da Justiça, mas o governo federal cancelou o contrato com a empresa responsável, alegando atraso na entrega.
O fornecedor será o Centro de Treinamento de Técnicas e Táticas Especiais e Sistemas Integrados de Segurança (CTTE-SIS), que tem sede em Porto Alegre, mesma empresa que havia ficado responsável de entregar os exoesqueletos para 15 municípios do país – incluindo a Capital e as outras cidades-sede da Copa, além de Aracaju (SE), Maceió (AL) e Vitória (ES), onde funcionaram centros de treinamento.
A aquisição dos 3,7 mil itens, porém, foi suspensa, segundo o governo federal, porque o CTTE-SIS descumpriu prazos. A empresa garantiu que os equipamentos foram importados da China e chegaram ao Brasil no período previsto em contrato, mas houve demora na nacionalização da carga. A Sesge estuda a adoção de medidas administrativas devido ao atraso.
INVESTIMENTO PREVISTO É SUPERIOR A R$ 160 MIL
Na quinta-feira, o dono da empresa, Marcos Vinícius Souza de Souza, disse em entrevista a ZH que parte do prejuízo com o cancelamento do contrato para compra dos exoesqueletos seria recuperada porque o CTTE-SIS fornecerá trajes semelhantes a outros Estados que os compraram por contra própria, incluindo o Rio Grande do Sul.
Na SSP, a única licitação na qual consta como contemplado o CTTE-SIS diz respeito à aquisição de ombreiras para a Brigada Militar, peças superiores do exoesqueleto. Logo, os policiais do Estado não terão trajes especiais que lembram o ciborgue americano Robocop dos pés à cabeça.
O processo do governo estadual foi realizado em abril deste ano e prevê a compra de 300 itens. O custo total passa de R$ 160 mil, uma vez que cada ombreira custará R$ 535,83.
– A parte superior protege cotovelo, braços e mãos, e a inferior cobre cintura, coxas, panturrilhas, joelhos e canelas. É que o Estado optou pela compra separada – explica Souza.
A secretaria, por meio da assessoria de imprensa, não confirmou até ontem se existe uma licitação aberta para a aquisição do restante do exoesqueleto.
POLÍCIA. Estado comprará apenas ombreiras do RoboCopa
BRIGADA MILITAR RECEBERÁ equipamentos, adquiridos da empresa que teve o contrato cancelado pelo governo federal porque atrasou a entrega
A Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) confirmou ontem que está prevista a compra de parte do exoesqueleto – equipamento para proteger policiais – que foi prometido para a Copa. Os trajes completos seriam repassados pela Secretaria Extraordinária para Grandes Eventos (Sesge), ligada ao Ministério da Justiça, mas o governo federal cancelou o contrato com a empresa responsável, alegando atraso na entrega.
O fornecedor será o Centro de Treinamento de Técnicas e Táticas Especiais e Sistemas Integrados de Segurança (CTTE-SIS), que tem sede em Porto Alegre, mesma empresa que havia ficado responsável de entregar os exoesqueletos para 15 municípios do país – incluindo a Capital e as outras cidades-sede da Copa, além de Aracaju (SE), Maceió (AL) e Vitória (ES), onde funcionaram centros de treinamento.
A aquisição dos 3,7 mil itens, porém, foi suspensa, segundo o governo federal, porque o CTTE-SIS descumpriu prazos. A empresa garantiu que os equipamentos foram importados da China e chegaram ao Brasil no período previsto em contrato, mas houve demora na nacionalização da carga. A Sesge estuda a adoção de medidas administrativas devido ao atraso.
INVESTIMENTO PREVISTO É SUPERIOR A R$ 160 MIL
Na quinta-feira, o dono da empresa, Marcos Vinícius Souza de Souza, disse em entrevista a ZH que parte do prejuízo com o cancelamento do contrato para compra dos exoesqueletos seria recuperada porque o CTTE-SIS fornecerá trajes semelhantes a outros Estados que os compraram por contra própria, incluindo o Rio Grande do Sul.
Na SSP, a única licitação na qual consta como contemplado o CTTE-SIS diz respeito à aquisição de ombreiras para a Brigada Militar, peças superiores do exoesqueleto. Logo, os policiais do Estado não terão trajes especiais que lembram o ciborgue americano Robocop dos pés à cabeça.
O processo do governo estadual foi realizado em abril deste ano e prevê a compra de 300 itens. O custo total passa de R$ 160 mil, uma vez que cada ombreira custará R$ 535,83.
– A parte superior protege cotovelo, braços e mãos, e a inferior cobre cintura, coxas, panturrilhas, joelhos e canelas. É que o Estado optou pela compra separada – explica Souza.
A secretaria, por meio da assessoria de imprensa, não confirmou até ontem se existe uma licitação aberta para a aquisição do restante do exoesqueleto.
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