A Policia exerce função essencial à justiça. Não é instrumento político-partidário. A segregação pela justiça e a ingerência partidária em questões técnicas e de carreira dificultam os esforços dos gestores e operadores de polícia, criam animosidade, desviam efetivos e reduzem a eficácia e a confiança do cidadão nas leis, na polícia e no sistema de justiça criminal que, no Estado Democrático de Direito, garante a ordem pública e os direitos da população à justiça e segurança pública.
ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
FALTAM POLICIAIS OSTENSIVOS
Mais mil policiais até o final do ano. Novo comandante da PM falou dos principais problemas da corporação - DIOGO VARGAS, Diário Catarinense, 04/01/2011
Mil novos policiais ainda em 2011. Trazer de volta ao policiamento os militares que atuam em outros órgãos do serviço público. Implantar novas bases de polícia comunitária.
As promessas são do novo comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Nazareno Marcineiro, 51 anos. Natural de Criciúma, o oficial assumiu o cargo na manhã de ontem, em Florianópolis. Substitui o coronel Luis Maciel, que foi para a reserva.
Nazareno é conhecido na PM como intelectual e estudioso. Tem livros publicados sobre polícia comunitária, sua principal especialidade e atividade que desenvolve há 15 anos. Atualmente é doutorando em engenharia de produção e sistemas.
Em entrevista ao Diário Catarinense, o coronel, falou sobre alguns dos principais problemas da PM: a falta de efetivo nas ruas, o deslocamento de PMs para outras funções, e o aumento da criminalidade.
Ainda ontem, tomaram posse o subcomandante-geral da PM, coronel Valdemir Cabral, e o chefe do Estado Maior da PM, coronel Valter Cimolin.
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