ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

POLICIAL CIVIL É MORTO A TIROS NA PORTA DA CASA



ZERO HORA 01 de julho de 2015 | N° 18211

KYANE VIVES


VIOLÊNCIA NA REGIÃO METROPOLITANA


ANDRÉ FERREIRA, 32 ANOS, estava acompanhado da mãe quando foi abordado por trio de assaltantes. Ele reagiu, mas foi ferido e não resistiu



Uma tentativa de assalto resultou na morte de um policial civil, por volta das 18h40min de ontem, no bairro Igara, em Canoas. André Klein Ferreira, 32 anos, foi abordado por três homens que estavam em uma Kombi. Segundo o diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana, delegado Fernando Soares, a mãe de André havia ido buscar o filho no Trensurb de carro. Na volta, quando estacionava o Ka em frente à casa, na esquina das ruas Armando Fajardo e Cabreúvas, um dos assaltantes teria apontado uma arma para mãe e filho e pedido para que entrassem em casa.

Quando se encaminhavam para o interior da residência, outros dois homens chegaram por trás e efetuaram um disparo contra o policial. Ele reagiu e conseguiu balear a perna de Cristiano Rocha Fortes, 43 anos. Ferreira foi atingido com cinco tiros no braço e dois no peito. A vítima chegou a ser socorrida, mas morreu no Hospital de Pronto Socorro de Canoas.

A mãe de Ferreira, que o acompanhava, não se feriu. Fortes foi levado ao Hospital Centenário, em São Leopoldo, onde recebeu atendimento. Ele foi liberado na noite de ontem e encaminhado à delegacia de Canoas. De lá, deverá seguir para um dos presídios da Região Metropolitana e irá responder por latrocínio. Os outros dois homens conseguiram fugir. Segundo Soares, eles já foram identificados. Ainda conforme o delegado, o trio estava em liberdade provisória havia 15 dias e respondia por roubos.

– Cristiano será autuado em flagrante. Para os outros dois, vamos solicitar a prisão preventiva – adiantou o delegado.

Os nomes não foram divulgados para não prejudicar as investigações. André estava lotado na 17ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, na Rua Voluntários da Pátria, na região central da Capital. De acordo com colegas, ele trabalhava no local havia cerca de seis meses.

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